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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Bancários e bancárias de todo o país intensificaram a mobilização nesta sexta-feira (30), em resposta à ntransigência da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nas mesas de negociação. Na quinta (29), os bancos voltaram a insistir na proposta de escalonamento de índices de reajuste conforme a faixa salarial, o que foi rejeitado de pronto pelo Comando Nacional, que não aceita a divisão da categoria e cobra um aumento real dos salários e da PLR que sejam condizentes com os lucros do sistema financeiro nacional, que possui a maior rentabilidade média do mundo, muito em função dos altos juros, o maior do planeta.
Exemplo de mobilização
No Rio, os bancários atenderam à convocação do Sindicato e realizaram a mais forte manifestação desde o início da Campanha Salarial 2024.
“Vamos permanecer mobilizados até os bancos apresentarem propostas decentes, tanto na mesa única quanto nas negociações específicas das instituições públicas e privadas. A adesão da categoria nos enche de orgulho e mostra que a Fenaban precisa respeitar e valorizar os bancários e bancárias”, afirmou o diretor do Cultural do Sindicato, Gilberto Leal.
“Não vamos nos curvar à esta postura intransigente dos bancos. Queremos um acordo justo para e nada de escalonar e dividir a categoria”, destacou o diretor do Sindicato, Arnaldo Malaquias.
‘O setor financeiro nacional é o mais lucrativo do mundo. A rentabilidade dos bancos no país supera a dos EUA e da maioria dos países da Europa. Não há justificativa para os banqueiros não atenderem as nossas reivindicações”, declarou o tesoureiro do Sindicato, Jorge Lourenço.
Negociação continua
A Fenaban retornou nesta tarde à mesa de negociação, após pedir um intervalo. “A pressão dos bancários teve grande repercussão, tanto nos locais de trabalho como nas redes sociais. Esperamos que a Fenaban traga uma proposta decente” destacou José Ferreira, presidente do Sindicato carioca, que se encontra em São Paulo, na reunião com os bancos.
O Comando deu um prazo até hoje para uma solução negociada e agora só depende dos bancos, apresentando uma proposta que valorize toda a categoria. Na pŕoxima quarta, 4 de setembro, está confirmada a assembleia para definir os rumos da campanha nacional.