EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O cliente quando entra no banco não faz ideia do quanto é duro o trabalho dos bancários e bancárias. Atingir metas quase inatingíveis, sofrer pressão, assédio moral e sobrecarga de trabalho e muitas vezes ter de trabalhar adoecido com medo de ser demitido. E as mulheres que trabalham nas agências e departamentos ainda têm que cuidar dos filhos e da casa, em dupla, tripla jornadas. Que guerreiras exemplares.
E com toda esta rotina estafante, ainda aderem com força à campanha salarial, participam dos tuitaços e cobram dignidade e a renovação de uma Convenção Coletiva de Trabalho que faça jus ao trabalho duro de quem mantém o sistema financeiro nacional, como o mais rentável do mundo.
E na hora dos bancos valorizarem a categoria, a Fenaban alega não ter condições de oferecer o que é mais do que justo: aumento real de salário, PLR condizente com o faturamento do setor mais lucrativo do país, tíquetes que garantam comida na mesa da família e para o funcionário que corre para almoçar porque tem voltar para a agência e bater metas e ter condições dignas de saúde e de trabalho.
Quando o banco onde trabalha vier com “homenagens” por seu dia, o Dia do Bancário e da Bancária, que os banqueiros possam lembrar: valorizar não é bajular, mas conceder, na prática, o que é de direito: a valorização do trabalho.
Essa categoria é de luta e já sabe há muito tempo que o futuro se faz juntos. Parabéns bancárias e bancários por este dia e todos os dias.