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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Vai chegando a hora do almoço e desperta aquele apetite. Mas para os trabalhadores brasileiros comerem fora, na hora de pagar a conta é aquele susto pois está tudo muito caro. O aumento no preço médio do almoço fora de casa em bares e restaurantes superou o crescimento do salário mínimo nos últimos cinco anos. Os dados são de um levantamento da empresa do ramo de cartões de alimentação Ticket que pesquisou em mais de 4,5 mil restaurantes em todo o Brasil. A informação foi publicada na revista Carta Capital.
Almoço caro
O valor médio de uma refeição completa, incluindo o prato principal, bebida, sobremesa e cafezinho, passou de R$ 34,62 em 2019 para R$ 51,61 em 2024, representando um acréscimo de 49%. O índice é acima do aumento do salário mínimo.
No mesmo intervalo, o salário mínimo subiu de R$ 998 para R$ 1.412, um aumento de 41%, conforme dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
"Estes números mostram que a reivindicação da categoria bancária de uma valorização maior para os tíquetes refeição e alimentação tem razão de ser. Os trabalhadores sabem o quanto ficou caro comer na rua e os bancos, setor mais lucrativo do Brasil, têm todas as condições de atender às reivindicações da categoria", avalia o diretor executivo do Cultural do Sindicato do Rio, Gilberto Leal.
"O direito à uma boa alimentação é fundamental para a saúde dos trabalhadores e é importante também que os tíquetes dêem para o bancário, de vez em quando, levarem a família para comer na rua. Comer para as pessoas é também um ato social importante", acrescentou Gilberto.
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