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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A reunião da COE (Comissão de Organização dos Empregados) com a direção do Santander, realizada na segunda-feira passada (9), debateu temas relacionados à saúde e às condições de trabalho dos empregados. Entre as principais demandas apresentadas pelos bancários, destaca-se a proposta de que empregados com deficiência e empregados com filhos com deficiência e/ou neurodivergentes, independentemente da idade, incluindo dependentes sob guarda provisória e enteados tenham prioridades na transição para o trabalho remoto. Em casos em que não for possível o teletrabalho, deverá ser garantida uma redução de jornada diária, sem que isso acarrete qualquer desconto no salário.
A direção do banco se comprometeu a apresentar uma resposta global às demandas entre os dias 22 e 23 deste mês.
“Nós do movimento sindical damos suma importância às reivindicações que visam garantir melhores condições de trabalho para bancárias e bancários do Santander. Principalmente, para os trabalhadores portadores de deficiência ou que tenham filhos neurodivergentes”, afirmou Marcos Vicente, integrante da COE e diretor do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro.
Celular corporativo
Os sindicatos reivindicaram ainda um telefone celular corporativo para os empregados que também desempenham atividades externas, com wi-fi e notebooks ou tablets. A COE enfatizou a importância de garantir a comunicação direta e individualizada entre os representantes sindicais e os empregados que atuam nessas modalidades, por qualquer meio telemático.
Os representantes dos trabalhadores reivindicaram a criação de um Grupo de Trabalho (GT) paritário com o objetivo de eliminar ou reduzir riscos no ambiente laboral, com atribuições e prazos previamente definidos.
Desconexão é um direito
Outro tema debatido foi o direito do trabalhador de se desconectar fora do horário de trabalho legalmente estabelecido, garantindo-lhes seu tempo de descanso e privacidade, proibindo o uso de dispositivos digitais como celulares e e-mails corporativos fora do horário de expediente.
A COE defendeu ainda o direito dos empregados a não serem submetidos a decisões automatizadas sem intervenção humana, assegurando a participação dos sindicatos em casos de uso de inteligência artificial nos processos de tomada de decisão.