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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
O Comando Nacional dos Bancários está reunido nesta quarta-feira (7) com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para debater as reivindicações da categoria para as cláusulas econômicas.
Os bancários defendem nos salários e para as demais verbas remuneratórias, a reposição da inflação mais 5% de aumento real.
A elevação do valor dos tíquetes refeição e alimentação e uma PLR justa também estão na minuta que foi aprovada na 26ª Conferência Nacional dos Bancários, aprovada em junho deste ano.
"Essa é a pergunta que a categoria mais nos faz na campanha salarial: quando e quanto será o aumento salarial e da PLR. Os resultados dos bancos em 2023 e agora no primeiro semestre de 2024 mostram que o setor pode atender às reivindicações da categoria", esclarece o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira, que faz parte do Comando e está na mesa de negociação na capital paulista.
Pela manhã e na última terça-feira (6), bancários e bancárias participaram de uma campanha nacional na Rede X, antigo Twitter e, mais uma vez, com grande repercussão nas redes sociais.
Lucros recordes
Itaú Unibanco, Bradesco e Santander somaram R$ 35,1 bilhões de lucro no primeiro semestre de 2024
Os três maiores bancos privados tradicionais do Brasil somaram um lucro líquido recorrente gerencial de R$ 35,1 bilhões no primeiro semestre de 2024. O valor representa um aumento de 15,4% sobre os R$ 30,4 bilhões somados nos primeiros seis meses de 2023.
Dinheiro de sobra
O Itaú Unibanco segue absoluto como a maior instituição financeira privada do país e obteve lucro líquido recorrente de R$ 19,843 bilhões no primeiro semestre deste ano. O Bradesco lucrou R$ 8,927 bilhões. O Santander alcançou R$ 6,353 bilhões.
"Nós sabemos que os bancos lucram à custa do adoecimento de bancários e bancárias. Com lucros extraordinários, chegou a hora de os bancos valorizarem seus funcionários, que produzem todos estes resultados sem precedentes em nenhum outro setor da economia", completou José Ferreira.