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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Ao contrário do que se comprometeram, as financeiras, representadas pela Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), não apresentaram, na terça-feira, 30 de julho, em São Paulo, qualquer resposta à pauta de reivindicações apresentada pelo Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Para o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Geraldo Ferraz, foi uma frustração para a categoria.
“Não se confirmou o prometido que foi a apresentação de propostas ao que reivindicamos, tanto no que diz respeito aos itens econômicos, quanto os sociais. Isto criou uma frustração enorme para os financiários”, criticou. O dirigente lembrou que a data-base é 1º de junho e já se aproxima agosto sem que nenhuma resposta tenha sido dada. As financeiras ficaram de apresentar sua contraproposta no próximo dia 14. “Vamos intensificar a mobilização”, acrescentou Geraldo.
Proposta dos trabalhadores
Os representantes sindicais propuseram um acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real. Os mesmos índices devem ser aplicados na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, reforçou a necessidade de respeito à categoria.
"Os trabalhadores do setor financeiro merecem respeito e valorização. Esperamos que a Acrefi reconheça a importância de um acordo justo e apresente uma proposta que contemple as necessidades da categoria", ressaltou Jair.