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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
A semana de quatro dias de trabalho, uma das reivindicações apresentadas aos bancos pelo Comando Nacional dos Bancários, aumenta o rendimento, a produtividade, o bem-estar e a saúde do trabalhador. Foi o que comprovou pesquisa conduzida pela 4 Day Week Brazil em parceria com diversas organizações e pesquisadores, incluindo a Fundação Getulio Vargas (FGV-Eaesp), concluída neste mês de julho.
Segundo matéria publicada pela revista Exame, um periódico ligado ao mercado, o teste piloto contou com 21 empresas que decidiram testar o regime de trabalho com um dia a menos na semana durante seis meses. O objetivo das empresas que aceitaram participar do teste no Brasil foi o de melhorar o bem-estar dos funcionários e aumentar a produtividade das companhias. Utilizando o modelo 100-80-100™ da 4 Day Week Global (100% do salário, 80% da carga horária e 100% da produtividade). A experiência envolveu 290 funcionários, sendo que 19 empresas completaram a implementação.
O modelo possibilita mudanças na forma de trabalhar, se tornando mais produtivas e saudáveis.
Pesquisa vai se expandir
Segundo a Exame, o estudo continuará com monitoramento a longo prazo e a expansão do piloto para incluir mais empresas. Um novo piloto de seis meses está previsto para começar em 2025, com o objetivo de fortalecer a compreensão sobre a implementação da semana de quatro dias em diferentes contextos organizacionais.
“Está na hora de assumirmos que essa sociedade que não tem mais tempo para nada não é produtiva e está caminhando para o esgotamento. A semana de quatro dias traz mais produtividade, sustentabilidade humana e qualidade de vida”, diz Renata Rivetti, fundadora da Reconnect, empresa que trouxe o piloto da semana de quatro dias para o Brasil.
“O estudo só reafirma que nossa reivindicação da semana de quatro dias é o caminho certo para garantir mais bem-estar e saúde para bancários e bancárias. Todos ganham, inclusive as empresas. O atual modelo de gestão dos bancos, de impor metas desumanas e sobrecarga de trabalho é arcaico, antiproducente e adoecedor”, explica o diretor executivo da saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo.