Quarta, 24 Julho 2024 10:08
CONECTADOS NA MOBILIZAÇÃO

Começa hoje a campanha nacional por menos metas e mais saúde

Movimento sindical orienta bancários e bancárias a utilizarem tema nas redes sociais e a participarem do tuitaço nesta quinta-feira (25), data da negociação com a Fenaban sobre o tema

 

Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Começa nesta quarta-feira (24), a campanha nacional dos bancários por menos metas e mais saúde, com um dia inteiro de mobilizações da categoria. A ideia é pressionar a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), na mesa de negociação desta quinta-feira (25), em São Paulo, que irá tratar de Saúde e Condições de Trabalho, com foco no combate às metas abusivas. 

"Convocamos todos os bancários e bancárias a participarem desta mobilização de hoje e do tuitaço amanhã [quinta] para pressionamos os bancos a acabarem com toda a forma de pressão e assédio moral que está adoecendo a categoria", disse o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira, que faz parte do Comando Nacional e estará na reunião com a Fenaban na quinta-feira (25). 

A hashtag do tuitaço, que acontece das 9h30 às 11h30, será #MenosMetasMaisSaúde. As entidades farão também atividades presenciais em suas bases. 

Debate no Sindicato 

Também nesta quinta-feira, o Sindicato do Rio realiza no auditório da entidade, às 14h, um debate presencial sobre as doenças ocupacionais que afetam os bancários, com o médico ortopedista Antônio Alvez, que abordará as LER/Dorts, e a psicóloga Juliana Costa que falará sobre doenças psíquicas que afetam os trabalhadores, como depressão e Síndrome de Burnout.

Participam do encontro também, o diretor executivo da Saúde do Sindicato, Edelson Figueiredo e o dirigente da mesma pasta da Federa-RJ (Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores no Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro), Edilson Cerqueira. 

"Este debate é muito relevante num momento em que a nossa categoria lidera o índice de doenças mentais e comportamentais no Brasil. Este modelo de gestão de metas tornou-se insustentável", explica Edelson Figueiredo.

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