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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) voltaram na sexta-feira (19), à mesa de negociação da Campanha Nacional 2024.
A pauta do encontro incluiu temas que preocupam os trabalhadores, como saúde, segurança, metas e a violência contra as mulheres.
Adoecimento mental
Assim como na categoria bancária um dos maiores problemas enfrentados pelos financiários são as metas, inclusive com a prática de assédio moral. O problema é a principal causa de adoecimento psíquico dos empregados no setor financeiro.
O movimento sindical cobrou uma solução para o problema e quer a realização de reuniões mensais para acompanhar o tema.
Jair Alves, coordenador do coletivo, destacou a importância da transparência no aparato de segurança das financeiras em relação aos dados dos locais de trabalho.
"Nós queremos entender os métodos utilizados para garantir a saúde do trabalhador no dia a dia dele, em visitas aos clientes e até no próprio local de trabalho” afirmou Alves, enfatizando a necessidade de um ambiente de trabalho seguro e saudável.
Violência contra a mulher
Outro tema debatido foi a violência contra as mulheres.
Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, defendeu a criação de um canal de apoio dedicado a tratar de questões relacionadas à violência contra a mulher. “Esse canal terá a função de acolher a financiária vítima de violência doméstica e familiar, proporcionando o suporte necessário para que ela possa enfrentar e superar essas situações”, explicou.
Saúde e segurança
Os sindicalistas cobraram o compromisso das empresas de garantir um ambiente de trabalho mais seguro e saudável para todos os trabalhadores do setor financeiro.
"Muitos problemas enfrentados pelos financiários são similares aos sofridos pelos bancários. É preciso garantir melhores condições de saúde e de trabalho e, para isso, as empresas precisam pôr fim à pressão e ao assédio moral que tanto afligem aos trabalhadores", declarou o diretor executivo da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato do Rio, Geraldo Ferraz, que participou da reunião online.