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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Começou na manhã desta quinta-feira (18) e vai até às 11h, o tuitaço em defesa da inclusão de Pessoas com Deficiência (PcDs) e neurodivergentes. O tema estará na mesa de negociação do Comando Nacional da categoria com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), que acontece no mesmo dia.
Vamos compartilhar a hashtag #JuntosPorInclusão na Rede X, antigo Twitter.
A situação na categoria
Segundo relatório do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), elaborado a partir da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), de 2022, existem 17.417 bancários PcDs no país, ou 4% da categoria, sendo entre eles: 56% com deficiência física; 10% com deficiência auditiva; 21% com deficiência visual; 2% com deficiência mental; 1% com deficiência múltipla e 10% reabilitados. Desse total, 44%y são mulheres e 56% homens. Além disso, do total de PcDs na categoria, 37% estão alocados em Bancos Públicos e 63% em Bancos Privados.
Os sindicatos lutam pela inclusão e integração destes trabalhadores com os demais bancários.
O levantamento do Dieese revela ainda que 63% das pessoas com deficiência na categoria bancária estão alocadas em locais de trabalho com até 49 pessoas, o que sugere agências bancárias. Enquanto o restante (23%) está em estabelecimentos com mais de 1000 funcionários.
Levantamento por banco
O Comando Nacional irá pedir à Fenaban um levantamento detalhado por banco, para saber se o Decreto Federal (nº 3.298, de 1999) está sendo cumprido pelas empresas do setor.
O Decreto estabelece que empreendimentos com mais de 100 funcionários são obrigados a destinar de 2% a 5% do seu quadro para profissionais com deficiência, na seguinte proporção: 100 a 200 funcionários: preenchimento de 2% das vagas; 201 a 500 funcionários: preenchimento de 3% das vagas; 501 a 1000 funcionários: preenchimento de 4% das vagas; mais de 1001 funcionários: preenchimento de 5% das vagas.
"Todos os setores devem garantir acessibilidade de seus funcionários e garantir adequado ambiente de trabalho e de integração desses funcionários", disse a presidenta da Contraf-CUT Juvandia Moreira.