A Gestão de Pessoas do Banco do Brasil (Gepes Rio) celebrou a retomada de suas efetivas funções com a posse da nova Gerente, Mônica Bastos, na quinta-feira passada (11). O fato é considerado uma importante vitória da organização coletiva de luta dos funcionários do BB e do movimento sindical e atende a uma antiga reivindicação dos funcionários e funcionárias e de seus representantes sindicais.

Foco nas pessoas

O evento contou com a presença de representantes da Diretoria de Pessoas (Dipes), Diretoria de Varejo (Direv) superintendências subordinadas, gerentes, assessores e funcionários dos grupos auto organizados. A diretora do Sindicato do Rio, Luciana Vieira, disse que é importante que o banco tenha entendido que um modelo de atendimento na gestão de pessoas eficiente tem que ter realmente foco nas pessoas.
"Reduzir a abrangência territorial da Gepes para o Rio e Espírito Santo foi uma medida acertada e muito esperada pelo funcionalismo. É uma vitória a ser celebrada", ressaltou Luciana.

Ênfase à Diversidade

Um dos destaques do evento foi a ênfase na diversidade. A Gepes Rio convidou representantes dos grupos auto organizados para falar sobre inclusão e igualdade, destacando a importância de valorizar a singularidade de cada funcionário e funcionária, como Priscilla Reis, presidente da Associação dos Neurodivergentes, que indicou a sindicalista Luciana Vieira para representar o grupo e falou da importância da inclusão dos neurodivergentes; E Caroline Caris, representante do grupo LGBTQIAPN+. Patrícia Marins, líder feminina e do grupo "BB Black", enfatizou "a importância da representatividade racial e da promoção da igualdade de oportunidades e Perseu Macedo, defensor dos direitos das Pessoas com Deficiência (PCDs). Pelo Sindicato do Rio esteve presente também o diretor Júlio Castro.
"O resultado da empresa muitas vezes não reflete a saúde dos funcionários, que estão cansados, assustados e adoecidos, mesmo assim se esforçam ao máximo para manter os lucros do banco. Olhar apenas para os números é um erro que muitos gestores cometem.Quem faz os números são as pessoas. Quando os números estão ruins, as pessoas estão sofrendo há muito tempo. Não podemos esperar os números ficarem ruins para olhar para as pessoas", afirmou Júlio. Mais detalhes do evento, em nosso site: www.bancariosrio.org.br.