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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Visando levar todas as informações sobre a Campanha Nacional dos Bancários e mobilizar a categoria, a diretoria do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro tem intensificado as visitas às agências. Nesta terça-feira (2/7) foi a vez de conversar com os colegas da Praça Saens Pena e ruas próximas.
As ruas centrais do bairro foram agitadas pela bandinha da campanha. Ao lado dos músicos, equilibristas em pernas de pau passeavam, simbolizando os altos lucros dos banqueiros, e, anões, faziam referência ao salário dos bancários.
A caravana do Sindicato percorreu unidades do Itaú, Banco do Brasil, Santander, Bradesco (da Pinto de Figueiredo) e Caixa Econômica Federal. Nesta última, ameaçada de fechamento, os diretores conversaram mais demoradamente com os bancários e bancárias. Nas semanas anteriores, foram visitadas unidades do Centro da Cidade, Campo Grande e Madureira.
“Além de conversar sobre os principais itens da pauta que está sendo negociada pelo Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban na mesa única, falamos sobre o item debatido naquele momento, no caso, a proposta de redução da jornada de cinco para quatro dias, sem redução salarial”, explicou Geraldo Ferraz, diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato. A proposta, encaminhada para a mesa única com os bancos, aumenta a produtividade e ajuda a reduzir o adoecimento.
Informes sobre negociações específicas – “Outro objetivo é preparar a categoria para os próximos passos da campanha, inclusive, para aumentar a pressão, caso as negociações fiquem travadas”, acrescentou Ferraz. São dados, também, informes sobre a minuta específica de cada banco, privados e públicos, e a respeito do andamento destas negociações e da mobilização nacional da categoria.
A diretora do Sindicato e membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú, Maria Izabel Menezes, adiantou que as visitas vão continuar, com a ida a outros bairros. “Conversamos também com os clientes e a população, sendo sempre bem recebidos. Explicamos que a nossa luta é por mais agências, mais contratações e fim das demissões, e que, se formos atendidos, isso significará melhoria no atendimento”, afirmou Izabel.
Agência da Caixa – Os diretores Rogério Campanate, também integrante da Comissão Executiva dos Empregados, e Carla Guimarães, criticaram o possível fechamento da agência da Caixa da Saens Pena, que pode estar acontecendo como parte da reestruturação que o banco decidiu implantar unilateralmente. Ambos frisaram que a Caixa tem uma função social, e precisa atender à população com sua rede de agências, não podendo pensar unicamente no lucro.
Bradesco – Para esta quarta-feira (3/7) está previsto um Dia Nacional de Mobilizações contra o fechamento de agências e demissões no Bradesco. Nas principais cidades do país haverá paralisações e protestos. “O Bradesco tem lucrado muito e não tem motivos para cortar custos através da redução do emprego e do número de agências. Vamos para as ruas dizer não a esta politica do banco que visa apenas mais lucro, jogando pais e mães de família no desemprego e piorando a vida da população”, afirmou Geraldo Ferraz.