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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Algumas das economias mais desenvolvidas do mundo capitalista já adotam a jornada semanal de quatro dias, sem a redução dos salários. A medida resultou em aumento da produtividade nas empresas, mais qualidade de saúde e de vida para os trabalhadores e geração de novos empregos. Japão, Reino Unido, Bélgica, Suécia, Espanha e Islândia são exemplos de países que adotaram o modelo com sucesso. Portugal também passou a aplicar a redução da jornada e até algumas empresas brasileiras também passaram a experimentar a medida, com resultados positivos acima da expectativa.
Campanha nas redes sociais
Modelos de gestão com metas desumanas, sobrecarga de trabalho, assédio moral e jornada excessiva são práticas atrasadas, do século passado, que elevam o número de trabalhadores vítimas de doença ocupacional e prejudicam a produtividade das empresas. Por isso, a categoria bancária reivindica a nova jornada com quatro dias semanais. O tema estará na pauta da reunião sobre Cláusulas Sociais do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nesta terça-feira, 2 de julho, em São Paulo. Os dirigentes sindicais vão apresentar aos bancos, um relatório do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) que traz dados da ONG “4 Day Week Global”, comprovando que a jornada reduzida é melhor para os trabalhadores, para as empresas e para a economia dos países.
Na mesma data, a categoria realiza, das 9h às 11h, um tuitaço, com a hashtag #JuntosPelaJornadaDe4Dias. A campanha terá prosseguimento durante toda a semana nas redes socais.
“Os estudos mostram que a jornada de quatro dias, sem redução de salários, é melhor para todo mundo, empregados, empresas e para a sociedade. Temos dados e um estudo do Dieese comprovando que a medida é positiva para o mundo do trabalho e para a economia, pois gera mais empregos. As novas tecnologias precisam ser usadas para garantir maior qualidade de vida para as pessoas, não para aumentar a exploração, o desemprego e a miséria”, avalia o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira.