Segunda, 24 Junho 2024 19:01
A CAMPANHA COMEÇOU

Defesa dos empregos será tema da primeira negociação com a Fenaban, nesta quarta (26)

Tema é uma das maiores preocupações dos trabalhadores dos bancos, especialmente do setor privado, onde cresce o número de demissões. Só a mobilização da categoria pode mudar esta situação e garantir os empregos

O Comando Nacional dos Bancários se reunirá nesta quarta-feira (26), com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para a primeira mesa de negociação da Campanha Salarial 2024. A minuta foi entregue à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) aos bancos no último dia 18 (terça-feira), em São Paulo. Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil também já estão de posse dos respectivos itens específicos. No Itaú o ato de entrega será nesta terça-feira (25).Até o fechamento desta edição, o Bradesco não havia ainda definido a data de entrega da pauta específica dos funcionários.

Emprego preocupa

Na pauta do primeiro encontro entre representantes da categoria e do sistema financeiro, uma das questões que mais preocupam bancários e bancárias do setor privado: o emprego. 
Este ano será definida também a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). 
“A categoria precisa estar mobilizada para fazermos um bom acordo coletivo”, reforça a coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
"Os bancos continuam faturando bilhões todo ano e elevando exponencialmente seus lucros. As novas tecnologias, através da digitalização do sistema financeiro e agora com a Inteligência Artificial, precisam ser um instrumento para trazer mais qualidade de vida para os trabalhadores, com a redução da jornada para quatro dias semanais e a geração de mais empregos, qualificando os bancários e bancárias, e não para extinguir empregos, demitindo em massa e acumulando mais capital, elevando ainda mais os lucros, como pretendem os banqueiros", criticou o diretor da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato do Rio, Geraldo Ferraz.  

Lucros crescem

Somente em 2023, os bancos registraram no Brasil um crescimento de 5%, em comparação ao ano imediatamente anterior, o que significou um lucro líquido de R$ 145 bilhões no período.
"A defesa dos empregos é uma pauta prioritária nesta Campanha Nacional da categoria, por isso, ante a extinção de tantos postos de trabalho, especialmente no Bradesco, Itaú e Santander, será crucial a participação dos bancários e bancárias nas atividades do Sindicato", destacou o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira.  

Números que preocupam
(nos últimos cinco anos)

Os bancos fecharam 3,2 mil agências em todo o país: 88% das unidades fechadas são do setor privado. No mesmo período 20,7 mil postos de trabalho foram extintos no setor financeiro
*Dados do Dieese

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• Junho: 26
• Julho: 2,11,19 e 25
• Agosto: 6,13, 20 e 27

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