EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Bancários e bancárias de todo o Brasil iniciaram nesta semana, uma série de atividades que dão início à Campanha Nacional da categoria 2024. Este ano há o desafio da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, além de várias questões que preocupam os bancários, como as demissões em função do fechamento de unidades físicas e do avanço de operações das plataformas digitais no setor financeiro.
No Rio de Janeiro, o Sindicato realizou uma série de caravanas nas agências do Centro da cidade nesta quinta-feira (20).
A atividade contou com a tradicional bandinha e artistas circenses que chamaram a atenção da população nas ruas e dos clientes e usuários dos bancos.
"Estamos dialogando com a categoria sobre a necessidade de mobilização para pressionarmos os bancos nas mesas de negociações com a Fenaban [Federação Nacional dos Bancos] e avançarmos também nas questões específicas de cada banco. Apresentamos as propostas aprovadas na 26ª Conferência Nacional, que são o resultado da Consulta Nacional e das conferências estaduais e regionais. Esta é apenas a primeira atividade de muitas que virão e contamos com a participação de toda categoria na luta por uma Convenção Coletiva e acordos específicos que atendam aos anseios de todos os trabalhadores do ramo financeiro", disse o presidente do Sindicato do Rio José Ferreira.
Nossas reivindicações
A minuta de reivindicações dos bancários prevê aumento real de salários de 5% (inflação + 5%), elevação da PLR, valorização dos tíquetes refeição e alimentação, fim do assédio moral e das metas abusivas, garantias de melhores condições de saúde e de trabalho e manutenção dos empregos.
"O êxito da campanha salarial dependerá do nível de participação da categoria nas atividades de mobilização. Teremos uma campanha dura e difícil, mas confio na capacidade de organização de luta dos trabalhadores de nossa categoria. Vamos à luta", completou Ferreira.
A campanha inclui ainda questões como pautas econômicas que estão sendo debatidas no Congresso Nacional, como por exemplo a reforma tributária. O movimento sindical quer a isenção do Imposto de Renda da PLR dos trabalhadores e a ampliação de isenção para quem ganha até R$5 mil mensais.