Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Trabalhadores e trabalhadoras marcham nesta quarta-feira (22), da altura da Torre de TV e do Estádio Mané Garrincha, à Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

Bancários e demais trabalhadores do ramo financeiro também participam da mobilização que reúne milhares de pessoas e é organizada pelas centrais sindicais e que tem como lema, “22 de Maio por Mais Direitos”. 

O objetivo da atividade é defender a pauta da classe trabalhadora. Além de reivindicar mais direitos, os sindicatos cobram ainda a revogação das reformas Trabalhista e Previdenciária, e uma agenda popular que amplie os direitos dos trabalhadores nas ações do governo federal e no Congresso Nacional. 

Os manifestantes deram ainda um recado aos deputados e senadores contra projetos que atacam os direitos da classe trabalhadora e que estão em andamento no parlamento brasileiro.  

Importância das eleições 

Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT ( Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) e vice-presidenta nacional da CUT, declarou em matéria do site da Contraf-CUT, que 2024 é um ano em que a categoria bancária irá renovar a Convenção Coletiva de Trabalho na Campanha Nacional e lembrou da importância das eleições municipais este ano para toda a classe trabalhadora e para o país. 

“Neste ano a gente tem a renovação da convenção coletiva da categoria e eleições municipais. É importante que nós votemos em candidatos e candidatas que têm um compromisso com essa pauta, com a redução da jornada, com a melhoria da qualidade de vida, com a ampliação de direitos, de salários, então estamos juntos companheiros, nossa luta é nossa lei”, ressaltou. 

Durante a manifestação o presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Sérgio Nobre, destacou que esta mobilização de unidade das centrais sindicais "terá caráter permanente". 

Pauta dos trabalhadores 

Pela manhã, o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro lembrou que os representantes da categoria e demais trabalhadores terão uma audiência no Ministério da Fazenda, no final da tarde, para entregar uma pauta de reivindicações ao governo Lula, entre elas, o apoio às medidas pela reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e ajuda à população atingida; Revogação do Novo Ensino Médio; valorização do Serviço Público e contra a PEC 32/2020, da chamada Reforma Administrativa; em defesa da Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), em defesa da negociação coletiva; geração de empregos com trabalho decente, incluindo a redução da jornada de trabalho: defesa da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres; reforma agrária e mais apoio aos pequenos e médios agricultores e produtores para garantir mais comida na mesa do povo brasileiro; uma reforma tributária justa, com menos impostos para os trabalhadores e tributação dos super-ricos; juros baixos e correção da tabela de imposto de renda; valorização do salário-mínimo e das aposentadorias; fortalecimento das ações e medidas em defesa das reservas e dos povos indígenas e de proteção ao meio ambiente e em defesa do PLC 12/24, por direitos dos Motoristas por Aplicativos.