Carlos Vasconcellos 

Imprensa SeebRio 

Com informações da Contraf-CUT 

O Comitê de Crise, composto por representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), junto com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), reuniu-se novamente na última segunda-feira (13), por meio digital, para avaliar a situação em meio à crise enfrentada pela população do estado gaúcho. 

O movimento sindical trouxe informações atualizadas sobre a situação dos locais afetados e reiterou a necessidade do apoio e da assistência que precisam ser dados aos trabalhadores bancários da Região. 

Pontos abonados 

Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, destacou que tem havido avanços desde a última reunião, com a resolução de problemas pontuais graças a criação do Comitê dos sindicatos com a colaboração dos bancos. Salles lembrou "ser necessário tranquilizar a categoria pois os que não puderem trabalhar, terão o ponto abonado e não serão obrigados a bater meta e que os empregos nãoestão em risco".

"A qualquer situação diferente entre em contato com o seu gestor e com o seu sindicato que vão buscar a assistência adequada”, explicou Mauro, que reivindicou a suspensão da cobrança de metas.

Chuvas persistem 

Luciano Fetzner, presidente do Sindicato dos Bancários de PortoAlegre expressou preocupação com a previsão de uma nova onda de chuvas, ressaltando a necessidade urgente de numerário para evitar colapsos regionais. 

"A prioridade deve ser a saúde das pessoas, seguida pela reconstrução de suas vidas”, reforçou.

Mais transparência 

Os Dirigentes Sindicais solicitaram ainda maior transparência por parte dos bancos, pedindo que as informações sejam compartilhadas com os sindicatos antes dos anúncios públicos.

Apoio à população 

Priscila Aguirres, dirigente da Fetrafi-RS, destacou a importância da assistência social para toda a população, incluindo os bancários afetados pela crise. Ela ressaltou a necessidade de apoio dos bancos para garantir tranquilidade aos funcionários e à população em geral. 

“Por isso, eu quero reforçar a necessidade de assistência social para toda a população. Para além de toda uma cidade devastada, nós que somos bancários, precisamos do apoio dos bancos para podermos ajudar as demais pessoas. . Ter um mínimo de tranquilidade para poder repassar à população", destacou. 

Doações dos bancos

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) informou que já foram destinados R$ 126 milhões em doações para socorro à população. Outro ponto positivo anunciado no encontro é que não há registro de bancários doentes, desaparecidos ou internados. 

Os representantes dos bancos garantiram ainda que estão priorizando a questão das metas e estão estudando acomodações para os afetados pela crise.

O Comitê de Crise volta a se reunir na próxima segunda-feira (20). Caso haja necessidade, uma reunião emergencial será marcada neste intervalo de tempo.