O Sindicato dos Bancários do Rio realizou na quinta-feira passada (9), um novo protesto contra o fechamento de mais uma agência, desta vez, a unidade na Praça da Bandeira (1126). 
Os funcionários estão temerosos quanto ao futuro de seus empregos e apoiaram integralmente a manifestação. 
O Sindicato pediu uma reunião urgente com a nova diretora de Recursos humanos e Sustentabilidade do banco, Silvana Rosa Machado, para tratar da grave situação de extinção de agências e garantir os empregos dos funcionários.  
"O Bradesco é o banco que mais tem demitido trabalhadores aqui em nossa base. Não é possível que uma instituição que lucra R$ 4,211 bilhões em três mesas em 2024 continue demitindo desta maneira e desrespeitando clientes e usuários. Pedimos esta reunião com o RH e vamos cobrar a preservação dos empregos dos bancários e bancárias ", disse o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff.  

Categoria adoecida 

Além de levar famílias inteiras a passar necessidade com a dispensa de funcionários, o processo violento de fechamento de agências aumenta a demanda nas unidades que ainda permanecem funcionando (até quando?), o que sobrecarrega e adoece a categoria e piora ainda mais o atendimento.
Os clientes reclamaram muito do Bradesco ao tomar ciência de que a agência da Praça da Bandeira será fechada. "Os idosos, que têm muita dificuldade em operar plataformas digitais, são os mais prejudicados. Além disso, todo consumidor tem o direito ao atendimento presencial ", testemunhou o diretor do Sindicato, Geraldo Ferraz.
O presidente do Sindicato José Ferreira lembra que a questão do fechamento de agências físicas e o emprego  serão temas prioritários na Campanha Nacional da categoria em 2024.
"Contamos com a participação dos bancários e bancárias nas atividades de mobilização e precisamos sindicalizar um número cada vez maior de trabalhadores. É a participação da categoria que faz o Sindicato forte e uma campanha salarial vitoriosa", destacou Ferreira.