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Já está nas mãos das financeiras a minuta de reivindicações da categoria financiária. O documento, elaborado a partir da Consulta Nacional, realizada entre 11 e 23 de março, e aprovado pela 7ª Conferência Nacional dos Financiários, realizada no dia 26 de março, servirá de base para as negociações da Campanha Nacional dos Financiários deste ano, com as empresas do setor, representados pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

A minuta foi entregue nesta quinta-feira (9/5), na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, pelo Coletivo Nacional dos Financiários, pela Contraf-CUT e sindicatos filiados. As negociações terão como objetivo manter e conquistar novos direitos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

O dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro, Geraldo Ferraz, ressaltou a importância da categoria se informar sobre o desenrolar da campanha e conversar com os colegas a respeito, além de participar das atividades de mobilização, como atos e assembleias. “O grau de participação e envolvimento vai ser o responsável pelas conquistas a serem obtidas na campanha”, resumiu.

Novos negociadores

O coordenador do Coletivo Nacional dos Financiários da Contraf-CUT, Jair Alves, salientou que é muito importante entregar a pauta com antecedência para poder discutir todos os pontos e finalizar a campanha o quanto antes. “Queremos aproveitar a reestruturação da Acrefi, para avançarmos ainda mais, com um modelo de negociação permanente, em temas muito importantes para os trabalhadores, como diversidade, representatividade, saúde e condições de trabalho”, afirmou, ao se referir à nova direção da instituição, que começou sua gestão em maio e já anunciou uma nova estrutura, com a criação de diretorias setoriais como Veículos, Fintechs, Agronegócio, Varejo e Meios de Pagamento, além de uma diretoria executiva.

A secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Magaly Fagundes, cobrou celeridade no processo. “Nós queremos iniciar as negociações o quanto antes. Para isso, precisamos definir o calendário dos encontros.”

Os representantes da Acrefi pediram compreensão ao movimento sindical para a organização da entidade neste momento de mudança e se comprometeram a retornar o quanto antes com uma proposta de calendário para as reuniões de negociação.