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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou mais um protesto contra o processo de extinção de agências físicas e demissões no Bradesco. A manifestação ocorreu na quinta-feira (18), na agência 2751, na Estrada do Mendanha, 800, em Campo Grande, Zona Oeste da cidade. A escolha do local do ato não foi ao acaso. A unidade é mais uma que será extinta. O último dia de atendimento ao público foi na sexta-feira (19).
"O ato foi muito bom e com boa aceitação dos bancários e clientes. A população da região reclamou muito da decisão do Bradesco de fechar mais uma agência. O banco muda o presidente, muda a diretoria e o que não muda é a falta de respeito à categoria e aos clientes.Estamos com um número alto de demissões aqui em nossa base e fechamento de agências.Essa reestruturação resulta em um atendimento precário aos usuários e gera um grande pavor nos funcionários, que ficam incertos quanto aos seus empregos", disse o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff. O sindicalista orienta o bancário que estiver sendo vítima de assédio moral, ameaça de dispensa ou nos casos de demissão, a procurar o Sindicato, ligando para os telefones (21) 2103-4121/4124/4172.
Atendimento no Guichê
O Sindicato estendeu uma faixa em frente à agência com os dizeres "Atendimento no guichê do caixa é direito seu", direcionada aos clientes e usuários como parte da campanha em defesa do direito do consumidor ao atendimento presencial nos bancos. "Ao defender o direito das pessoas de serem atendidas presencialmente nos caixas, estamos querendo envolver a sociedade na luta contra a extinção de unidades físicas e as demissões nos bancos privados. A defesa do emprego será uma das prioridades da Campanha Nacional da categoria em 2024", disse o diretor executivo da Secretaria de Bancos Privados do Sindicato, Geraldo Ferraz, lembrando que este ano, a participação da categoria será ainda mais relevante, pois haverá a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho.
Os dirigentes sindicais criticaram também, o alto índice de bancários adoecidos. A maior parte das licenças médicas na categoria são atualmente geradas por doenças psíquicas no trabalho, causadas pela pressão para o atingimento de metas.