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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram na segunda-feira (25) para o lançamento de duas cartilhas de combate à violência de gênero: “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”. Os materiais fazem parte do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, de conscientização e combate à violência de gênero, lançado em 2023.
Cultura machista
O presidente do Sindicato do Rio, José Ferreira, que participou do evento, realizado em São Paulo falou dos avanços conquistados pela categoria no combate à violência e a discriminação contra as mulheres.
“A Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária tem cláusulas de apoio à mulher vítima de violência e também de garantias aos LGBTQIA+. A Contraf-CUT junto com as Federações e sindicatos construiu o Programa Basta! O objetivo é receber as denúncias de ameaças ou mesmo da violência ocorrida, acolhendo as bancárias, e apoiando com medidas de superação da violência sofrida. É urgente a conscientização para que a violência não aconteça contra as mulheres, mas também que haja superação do preconceito quanto aos gêneros e a sexualidade. Elas são especialmente dirigidas para o debate e a conscientização daqueles que produzem a violência que é parte da cultura machista”, disse Ferreira. .
Conquistas da categoria
Entre as principais conquistas da categoria em relação ao tema, estão: inclusão do tema igualdade de oportunidade nas mesas de negociação (2000); licença-maternidade de 180 dias e extensão de direitos aos casais homoafetivos (2009); inclusão da cláusula que criou o programa de combate ao assédio moral (2010); licença-paternidade de 20 dias (2016); programa de prevenção à violência contra a mulher bancária, com a criação de canais de acolhimento (2020) e cláusula que criou o programa de combate ao assédio sexual (2022).
No mesmo dia, o governo Lula divulgou, em Brasília, o 1º relatório Nacional da Transparência Salarial, ação histórica para combater as distorções salariais entre homens e mulheres no Brasil, apontando que as mulheres ganham 19,4% menos que os homens no Brasil de um total de 49.587 empresas analisadas e quase 17,7 milhões de empregados.