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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem na próxima segunda-feira (25) para o lançamento de duas cartilhas de combate à violência de gênero: “Sexo Frágil – Um manual sobre a masculinidade e suas questões” e “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”. A informação foi publicada no site da Contraf-CUT nesta sexta-feira (22).
As cartilhas fazem parte do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres, de conscientização e combate à violência de gênero, lançado em 2023.
Avanços na categoria
A coordenadora do Comando Nacional do Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, lembra que a categoria bancária tem histórico de avanços importantes na luta por igualdade de oportunidade, histórico que se torna exemplo para as demais categorias.
"O lançamento das cartilhas é mais um passo importante nesta luta das trabalhadoras, do movimento sindical do ramo financeiro, no âmbito da mesa Igualdade de Oportunidade, uma conquista da categoria nos anos 2000. De lá pra cá, a partir de muito trabalho e discussões, avançamos no reconhecimento da desigualdade de gênero dentro das empresas, de que as mulheres são mais suscetíveis ao assédio moral e ao assédio sexual. Mecanismos de combate a essas violências, no ambiente de trabalho, também foram conquistados nas convenções coletivas de 2010, 2020 e 2022″, disse Juvandia.
Aumento da violência
O tema vem em boa hora para a sociedade refletir e reagir. No Brasil, a cada 24 horas, ao menos oito mulheres são vítimas de violência, segundo informação do boletim Elas Vivem: Liberdade de Ser e Viver, divulgado este mês, com números do ano passado. Em 2023, este tipo de violência cresceu 22%, sendo que os dados são subnotificados, pois muitos casos acabam não sendo denunciados e nem registrados.
São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, lideram, nesta ordem, o triste ranking de casos, entre os estados da federação.
"É inacreditável que o Brasil continue a presenciar o aumento da violência contra as mulheres. As negras são as maiores vítimas, revelando que a discriminação de gênero e de raça no Brasil ainda são desafios a serem vencidos", afirmou a vice-presidenta do Sindicato do Rio, Kátia Branco.
Rio tem canal de assistência
O canal canal de atendimento e acolhimento as bancárias vítimas de violência doméstica. do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, pode ser acessado pelo whatsapp 21-99975-5611.