Terça, 12 Março 2024 16:59

Cartilha da Contraf-CUT enumera conquistas obtidas pelas bancárias

Cartilha vai fazer parte também da Campanha Nacional Unficada deste ano, trazendo direitos constantes da CCT. Foto: Nando Neves. Cartilha vai fazer parte também da Campanha Nacional Unficada deste ano, trazendo direitos constantes da CCT. Foto: Nando Neves.

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Imprensa SeebRio

“Avançamos juntas!” é o nome da cartilha lançada na última sexta-feira (8/3) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O texto enumera as principais conquistas alcançadas pelas bancárias nos últimos vinte anos, lembra da luta pela igualdade salarial e traz orientações sobre os canais “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica a mulheres em situação de violência. O canal Basta! do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, pode ser acessado pelo whatsapp 21-99975-5611.

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A diretora da Secretaria da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, explicou que o lançamento faz parte de uma série de iniciativas que ocorrerão neste mês de março, como parte das atividades referentes ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A cartilha faz parte também da Campanha Nacional Unificada deste ano, listando várias conquistas específicas obtidas pelas bancárias e que passaram a fazer parte da Convenção Coletiva de Trabalho. Além destas, todas as demais foram acrescentadas à CCT graças à participação decisiva das mulheres.

Chega de violência

“Estamos em ano de renovação da CCT. Então, com esse material, buscamos lembrar nossas colegas e nossos colegas sobre as conquistas que obtivemos, por conta da unidade e organização sindical. Na cartilha, indicamos também que precisamos avançar ainda mais, especialmente na questão de igualdade salarial e de oportunidade entre os gêneros”, destacou a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

O último trecho da cartilha traz atualizados todos os contatos de sindicatos e federações com o programa “Basta! Não irão nos calar!”, de assessoria jurídica humanizada a mulheres em situação de violência.

“Além de reforçar nossa história de conquistas, em seguida, apontar para a continuidade da luta por igualdade salarial, usamos a cartilha para ampliar a informação a respeito de um projeto fundamental e que salva vidas”, frisou Fernanda Lopes. Disse que, das 413 mulheres atendidas pelos canais do Basta, desde 2019, foram geradas 198 medidas protetivas de urgência, com base na Lei Maria da Penha. Essas medidas protegem a mulher em situação de risco, submetida a atos de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, por parte do agressor.

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