Sexta, 08 Março 2024 20:58

Mulheres lotam Rio Branco por democracia e maior participação na política

Dirigentes do Sindicato na passeata do Dia da Mulher que tomou a Rio Branco, neste 8 de março. Foto: Nando Neves. Dirigentes do Sindicato na passeata do Dia da Mulher que tomou a Rio Branco, neste 8 de março. Foto: Nando Neves.

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Imprensa SeebRio

Como em todos os países do mundo as mulheres brasileiras foram às ruas neste Dia Internacional da Mulher, nesta sexta-feira (8/3). No estado do Rio deram um exemplo de mobilização e luta por seus direitos ao levar para a Avenida Rio Branco mais de 30 mil participantes de uma passeata que parou o trânsito numa das principais vias do Centro da Cidade.

A manifestação do Rio de Janeiro foi da Candelária à Cinelândia com muitas faixas e cartazes com as principais reivindicações. Dirigentes bancárias e bancários também, estiveram presentes, juntamente com entidades do movimento de mulheres, servidores públicos e diversos outros trabalhadores e seus representantes sindicais, associações de moradores e estudantes e sem-terra.

Para Kátia Branco, vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, a manifestação foi cheia de energia provando a capacidade de mobilização das mulheres não só por seus direitos, mas também pela democracia. “Nós mulheres tivemos um papel de destaque no enfrentamento do fascismo, na defesa do Estado democrático de direito, nas recentes ameaças que vivemos no Brasil. Nossa luta é por um país e um mundo melhor para todas e todos. Esse ato de hoje aqui no Rio, com sua beleza e energia, não deixa dúvidas de que, se temos muito a conquistar, não nos falta força para lutar”, afirmou.

Palestina

Outras reivindicações foram o fim do assassinato de mulheres, multas vezes por seus companheiros ou ex-companheiros – o feminicídio. Outra luta é pela igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, o direito à interrupção da gravidez e, neste ano, o fim do massacre de palestinos, em sua maioria mulheres e crianças, por Israel.

Além disto, a luta é pelo fim do genocídio negro e indígena, nenhuma anistia para golpistas, democracia com justiça social e ambiental, por emprego sem privatização, saúde e comida no prato e por mais mulheres na política.

 

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