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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Diante da nova onda de demissões imposta pelo Bradesco sindicatos de bancários de todo o país farão mobilizações e paralisações até que o banco suspenda esta política que joga pais e mães de família no desemprego. Para definir detalhes destes protestos, dirigentes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) estarão reunidos virtualmente nesta quinta (8), um dia após o Bradesco anunciar de quantos bilhões será o seu lucro em 2023.
Em novembro passado, mudou o presidente do banco, assumindo o cargo Marcelo Noronha, mas, apesar da mudança, as demissões continuaram. Só em janeiro, e apenas na cidade do Rio de Janeiro, foram demitidos 26 bancários. Contados os dias úteis. É mais de uma demissão por dia. No ano passado foram, também só no Rio de Janeiro, capital, 347 demitidos.
“Os sindicatos, entre eles o do Rio, vão ampliar os protestos e paralisações, denunciar aos clientes que as dispensas também os afetam, já que o Bradesco vem reduzindo o número de agências, o que, somado às demissões, só piora a qualidade do atendimento”, afirmou Leuver Luddolff, diretor do Sindicato e membro da COE.
Campanha salarial
Também serão definidos, na reunião da COE, detalhes do Encontro Nacional dos Bancários do Bradesco, a ser realizado em junho. O evento faz parte da Campanha Nacional Unificada deste ano, que terá como principais objetivos manter e ampliar as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
O encontro nacional será antecedido de encontros estaduais e regionais de bancos privados e públicos. O que for aprovado será encaminhado para a 26ª Conferência Nacional dos Bancários, de 14 a 16 de junho.