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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O banco Itaú pagou quase R$ 1,5 bilhão na compra do edifício Faria Lima 3500, naquela que é considerada a maior transação do mercado imobiliário brasileiro.
O imóvel é ocupado exclusivamente pelo Itaú e é um símbolo da suntuosidade característica da Avenida Faria Lima, centro financeiro do Brasil e maior exemplo da desigualdade que divide o país, o que levou o colunista do Brazil Journal, Geraldo Samor, primeiro a noticiar a transação, a ironizar o negócio, dizendo que dava um novo sentido à expressão “Minha casa, minha vida”.
Essa transação mostra que o banco pode oferecer melhores condições de trabalho e de salários e benefícios àqueles que constroem seu lucro astronômico. E poderia começar antecipando o pagamento da PLR para antes do carnaval, ao invés de ser o último a pagar como sempre acontece
O negócio bilionário, um verdadeiro deboche com a a população, é uma demonstração do poderio econômico do Itaú, conquistado às custas do trabalho árduo de bancários e bancárias que sofrem com a política de rotatividade de mão de obra do banco, com as cobranças abusivas de metas e resultados, agravada com o Gera e o SQV, e o adoecimento e demissões provocados por essa política do banco.
O lucro do Itaú só aumenta, o que será confirmado no balanço a ser divulgado em breve. Na contramão, os trabalhadores do banco, bancários e de outras categorias, sofrem com o assédio moral, a insegurança quanto ao futuro na empresa e a falta de reconhecimento ao seu esforço e dedicação.