Olyntho Contente

Imprensa SeebRio

Para marcar a frustrada tentativa de golpe de Estado ocorrida em Brasília em 8 de janeiro de 2023 entidades de vários setores da sociedade civil, partidos políticos e o próprio governo federal estarão realizando atos públicos em vários pontos do país no dia em que se completará um ano daquele episódio. No Rio de Janeiro, a manifestação em defesa da democracia será na segunda-feira (8/1), na Cinelândia, às 17 horas.

Em São Paulo a expectativa é de um grande ato na Avenida Paulista. O presidente Lula, durante a última reunião ministerial do ano, informou sobre a realização de um ato em Brasília.

As manifestações terão como lema “O Brasil se une em defesa da democracia”. O 8 de janeiro ficará na história como o dia em que forças reacionárias tentaram impor um golpe contra a democracia brasileira, invadindo os prédios dos três poderes: o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. A tentativa, no entanto, foi frustrada. Os vândalos foram retirados dos prédios e centenas presos. Estão sendo julgados pelo STF, assim como os que planejaram ou financiaram a tentativa de golpe.

As investigações mostram que a tentativa de golpe teria sido incentivada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Desde que o presidente Lula foi eleito, no final de outubro de 2022, apoiadores do ex-presidente demonstravam inconformismo com o resultado do pleito. Passaram a exigir um golpe militar no país, para depor o governo eleito democraticamente.

Punidos

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou, no dia 15 de dezembro a execução da pena de Matheus Lima de Carvalho Lázaro, condenado a 17 anos de prisão pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.  Ele foi o primeiro condenado pelos atos com a sentença executada.

Também no dia 15, Alexandre de Moraes votou pela condenação de mais 29 acusados de participar dos ataques golpistas. Este é o maior conjunto de ações penais julgadas simultaneamente até agora. O julgamento segue até o dia 5 de fevereiro.