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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Com a participação de representantes de 190 países, incluindo o presidente Lula, terminou no último dia 13 de dezembro em Dubai, nos Emirados Árabes, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28). O documento final do encontro trouxe avanços para diminuir o uso dos combustíveis fósseis em todo o planeta a fim de evitar que o aquecimento global chegue a um ponto sem retorno, o que seria uma catástrofe para a vida na Terra.
Energia renovável
Cida Cruz, diretora da Secretaria de Meio-Ambiente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, avaliou o resultado da conferência internacional.
“O ponto positivo foi incluir no texto final a transição dos combustíveis fósseis para a energia renovável até 2050 e propor que seja triplicada a capacidade desta energia alternativa em nível mundial até 2030. Mas não houve avanço no que diz respeito à inclusão dos trabalhadores no debate e de normas para reduzir as desigualdades sociais”, afirmou.
Para o representante da CUT no evento, o secretário de Relações Internacionais, Antonio Lisboa, além da falta de inclusão dos trabalhadores
nos debates, a questão dos valores a serem destinados ao fundo também não foram devidamente tratados.
“O balanço que faço é o de que três cenários não foram devidamente tratados como se deveria. O aumento da temperatura global que não pode passar de 1,5º, porque depois disso é um cenário meio que de fim do mundo, de apocalipse; a inclusão dos trabalhadores no documento final para que eles não paguem pelas mudanças climáticas, perdendo direitos e renda na transformação da energia de combustíveis fósseis para a limpa e a questão do fundo financeiro para se fazer essa transição”, explicou.