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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Com informações da Contraf-CUT
O trabalho doméstico e de cuidados não remunerado, também chamados de “trabalho invisível” das mulheres, foi o tema central de seminário realizado pelo Ministério da Mulher, na quarta (6) e quinta-feira (7), em Brasília (DF). O evento contou com a presença de cerca de 200 pessoas, entre representantes do governo, movimentos sociais e pesquisadores do meio acadêmico.
“O objetivo do evento foi trazer propostas para a Política Nacional de Cuidados para o qual um grupo de trabalho interministerial, com a participação de várias entidades, foi criado, e conta com representantes do movimento sindical bancário”, destacou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, que representa o movimento sindical bancário no Grupo de Trabalho que debate o tema.
Motor da economia
As mulheres realizam mais de três quartos do trabalho de cuidado não remunerado – com a casa, os filhos, idosos e outros familiares e pessoas doentes –, totalizando cerca de 12,5 bilhões de horas todos os dias. A conclusão é de um levantamento do Comitê de Oxford para o Alívio da Fome.
O relatório da entidade considera o trabalho doméstico e de cuidadora das mulheres um verdadeiro "motor da economia", uma "indústria " que mantém viva a roda da economia e a vida em sociedade, atividade valiosa, mas que não é percebida e nem devidamente valorizada pelas sociedades.
Pautas debatidas no seminário