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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A economia, desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a presidência da República, em janeiro deste ano, mostra ligeiros sinais de recuperação e esta melhora se reflete no emprego gerado no país. A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre móvel terminado em outubro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação à taxa de desocupação no trimestre anterior (de maio a julho) o período traz uma pequena redução, de 0,3 ponto percentual (7,9%). No mesmo trimestre de 2022, ainda na gestão do ministro da Economia Paulo Guedes, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), a taxa era de 8,3%.
A atual taxa trimestral de desemprego é a menor desde fevereiro de 2015.
Modelo esgotado
O número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas. É o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em relação ao trimestre anterior: são 261 mil pessoas a menos no contingente de desocupados. Comparado ao mesmo período de 2022, o recuo é de 8,5%, ou 763 mil trabalhadores.
“O número de desempregados no Brasil é ainda muito alto e a economia precisa dar um salto, mas isso só será possível, se o Congresso Nacional aprovar as mudanças propostas pelo atual governo. Este modelo econômico rentista está esgotado e precisamos de priorizar o setor produtivo, especialmente a indústria nacional e o varejo, e a recuperação do poder de compra das famílias. Vimos no período anterior que o neoliberalismo, os juros altos e arrocho salarial, só aprofundam a crise”, disse a vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Kátia Branco.