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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Todos os anos, no dia 1º de dezembro, palestras, protestos e outras atividades marcam o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Esta data é uma oportunidade importante para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global, informando para eliminar a discriminação e acolher quem é portador da doença.
Em 1987, durante a 3ª Conferência Internacional de Aids, realizada em Washington (EUA), 200 mil pessoas, ativistas e pessoas vivendo com o vírus, participaram do lado de fora do evento. Queriam ser ouvidas pela comunidade científica e pelo mundo, pois naquele momento, em que não havia tratamento, o silêncio era uma forma de morte.
No ano seguinte foi proposta a criação do Dia Mundial de Luta Contra Aids e, em 27 de outubro, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o 1º de dezembro como data do evento, cinco anos após a descoberta do vírus causador da doença (HIV – vírus da imunodeficiência humana). Naquela época, 65,7 mil pessoas já tinham sido diagnosticadas com o vírus e 38 mil já tinham falecido.
Informar para acabar com a Aids
A iniciativa se consolidou e até hoje o 1º de dezembro é marcado como o dia de uma campanha global que combate o preconceito, a desinformação e o estigma que ainda perduram em torno da doença.
Esta data constitui uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global.
Para acabar com a AIDS, as comunidades desempenham um papel fundamental na resposta. As organizações comunitárias representando populações afetadas pelo vírus estão na linha de frente da resposta ao HIV. Empoderar estas comunidades, é essencial para que possam desenvolver suas próprias estratégias e alcançar aqueles que mais precisam de acesso às inovações disponíveis, como a distribuição de autotestes, a implementação da PrEP no nível primário de atendimento e em centros comunitários, e a ligação imediata ao tratamento para atingir uma carga viral indetectável.
Uma pessoa com carga viral indetectável não transmite a infecção, quebrando assim a cadeia de transmissão. Este Dia Mundial da AIDS é um apelo à ação para capacitar e apoiar as comunidades nesses esforços. Um ambiente regulatório propício é necessário para facilitar o papel das comunidades na prestação de serviços para o HIV e garantir uma abordagem equitativa e baseada em direitos à saúde.
A doença na AL
Com a participação de todos, podemos eliminar a AIDS na Região das Américas. Deixemos que as comunidades liderarem; vamos trabalhar juntos para a eliminação da AIDS.
"O SUS é um exemplo no mundo no tratamento para as pessoas infectadas pelo HIV. Mas o melhor remédio é a prevenção à doença", disse o diretor da Secretaria de Saúde do Sindicato dos Bancários do Rio, Edelson Figueiredo.
Na região da América Latina e do Caribe, cerca de 2,5 milhões de pesoas vivem com o HIV. Em 2022, aproximadamente 130.000 pessoas adquiriram o vírus, e 33.000 perderam a vida por causas relacionadas à AIDS. O número de novas infecções entre populações-chave (homens gays e bissexuais, homens que fazem sexo com homens, trabalhadores sexuais, pessoas trans, usuários de drogas e pessoas em prisões) é significativamente maior do que na população em geral.