Segunda, 13 Novembro 2023 19:52

Negociações do Saúde Caixa avançam após pressão dos protestos nacionais

Avanço foi parcial, já que a Caixa se recusou a assumir todas as despesas administrativas, conforme solicitado pelos empregados

“A negociação não tem sido fácil, conseguimos zerar o déficit de 2023, mas ainda resta o debate sobre a projeção de déficit para 2024. Seguimos mantendo os princípios do plano e estamos estudando uma saída que cause o menor impacto possível e garanta a viabilidade para todos, mas o custeio dos dependentes precisa ser revisto”. A avaliação é de Rogério Campanate, dirigente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a respeito do resultado da negociação com a Caixa Econômica Federal sobre o Saúde Caixa, que aconteceu na quinta-feira (9).
Campanate listou entre os pontos mais importantes os R$ 177 milhões de déficit "zerados" em razão da Caixa assumir o pagamento de pessoal retroagindo a 2021; colocar em acordo coletivo o acesso periódico regular às informações necessárias para o acompanhamento do plano; e a manutenção dos princípios do Saúde Caixa, como a solidariedade. “A luta pelas mudanças estatutárias, especialmente o teto, vai continuar. Não há possibilidade da Secretaria de Controle das Estatais (Sest) autorizar mudanças estatutárias esse ano, mas há uma sinalização de que isso ocorra no próximo”, explicou.
A Caixa se recusou a assumir todas as despesas administrativas, como reivindicam os empregados. A direção do banco alegou impedimento devido a restrições estatutárias. Mas concordou em incorporar toda a despesa de pessoal, retroagindo a 2021.
Confira mais detalhes da negociação, em nosso site: www.bancariosrio.org.br.

 

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