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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
No mundo inteiro crescem os protestos contra os ataques das forças Armadas de Israel que atingem a população civil na Faixa de Gaza e em solidariedade ao povo palestino. As ações militares são uma contraofensiva em resposta aos ataques do grupo paramilitar palestino Hamas, que matou milhares de israelenses e sequestrou outros tantos.
Bandeira queimada
No Rio aconteceu nesta quinta-feira (9), uma manifestação em frente à embaixada dos EUA. Ativistas de partidos de esquerda e de movimentos sociais queimaram a bandeira do país. O governo americano tem abastecido os militares israelenses com um forte e moderno aparato de guerra.
A concentração do ato foi nos fundos da Igreja da Candelária e os manifestantes seguiram até a Embaixada dos EUA, na Avenida Presidente Wilson, 147, onde os ativistas queimaram a bandeira do país em protesto contra o apoio e fornecimento de armas da Casa Branca para a contraofensiva de Israel em Gaza.
Cessar-fogo
Os manifestantes pediram o cessar-fogo na região e que o Brasil rompa relações com Israel como forma de protesto contra que consideram "um genocídio do povo palestino".
Relações diplomáticas
Representantes de diversos partidos de esquerda reivindicaram que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas com o Israel e exigiram um cessar-fogo para a entrada de ajuda humanitária na região. Os bombardeios têm atingido hospitais, escolas, residências e mesquitas. Os participantes da atividade defenderam ainda a criação do Estado Palestino e prestaram solidariedade à resistência palestina, reivindicando o direito de seu povo à terra.
Condições sub-humanas
Os palestinos vivem há décadas em condições sub-humanas na Faixa de Gaza, que é administrada pelo governo de Israel e do Egito. Com a guerra, a situação na região tornou-se aí da pior, com falta de água, combustíveis, medicamentos, alimentos e energia elétrica. A situação impede a fuga de estrangeiros da região, inclusive de brasileiros.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu enfrenta em seu país uma série de protestos contra o seu governo e é alvo de denúncias de corrupção. Segundo uma pesquisa realizada recentemente, 76% do povo israelense não considera o premier competente para resolver o impasse com os palestinos.