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Dirigentes do Sindicato e da Associação de Funcionários entregaram nesta terça-feira (7/11) à diretoria da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) uma pauta com medidas pendentes de solução originárias dos governos anteriores – Michel Temer e Jair Bolsonaro. O encontro aconteceu no edifício-sede do órgão federal, no Flamengo, no Rio de Janeiro.

Entre os itens listados estão a revogação das medidas discriminatórias contra os aposentados ainda na ativa – limitação da complementação do auxílio-doença e expulsória aos 75 anos; cancelamento da migração da Fipecq (fundo de previdência); pagamento da antecipação da PLR; revisão das regras de promoção; situação do nível médio (desdobramentos do estudo feito pela consultoria e situação dos secretários desviados de função com a decisão da antiga gestão de terceirizar a função). Além destes pontos, o documento solicita, ainda, a revisão dos impactos da CGPAR 42, instituída em 2022 pelo governo Bolsonaro; a inclusão da Finep na mesa única da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a solução para a situação degradante dos prestadores de serviço, em especial, o pessoal da conservação e limpeza.

Pela Finep, estiveram presentes o seu presidente Celso Pansera, a diretora de Administração, Janaína Prevot, o chefe de Gabinete, Fernando Peregrino, e o superintendente da Área de Gestão de Pessoas, Alessandro Coelho. Pansera comprometeu-se a dar uma resposta em breve.

Pelo Sindicato participaram o presidente da entidade, José Ferreira, e os diretores Ronald Carvalhosa e Carlos Alberto Zani, este, funcionário da empresa. Pela Associação de Funcionários participaram Sérgio Leser, Ana Cristina Rosado Carneiro e João Vicente Cavalcante Campos Tavares.

Ferreira avaliou o encontro como positivo. “Consideramos sensível e positiva a postura do presidente da Finep, mas entendemos ser importante e urgente a intensificação do diálogo através de novas mesas de negociação para a solução das questões apresentadas na reunião”, afirmou.

Carvalhosa lembrou que as pendências são todas relativas a medidas tomadas pelos governos Temer e Bolsonaro após o golpe que derrubou a presidenta Dilma Roussef. “Estamos esperando, agora, o retorno da Finep. Foram seis anos de arbítrio e ataque aos direitos do funcionalismo que esperamos sejam revistos”, afirmou o dirigente.

Para Zani com o novo governo aumenta a possibilidade de atendimento das reivindicações. “Um novo governo do presidente Lula, com uma direção da Finep formada por representantes de partidos progressistas, traz grande expectativa de retomada de um tratamento justo e valorização do funcionalismo”, disse.