Empregados e empregadas da Caixa Econômica Federal realizaram, em todo o país, um ato em defesa do Saúde Caixa na segunda-feira (30). O protesto pediu a derrubada do teto de custeio, que limita os gastos da empresa com o plano de saúde dos trabalhadores da estatal em 6,5%. Esta medida, que vai inviabilizar o acesso dos bancários ao Saúde Caixa em muito pouco tempo, foi tomada durante o governo de Michel Temer (MDB), em 2017 e impede que a empresa cumpra com o modelo de custeio estabelecido em acordo coletivo e defendido pelos trabalhadores, que prevê que o banco deva arcar com 70% dos custos do plano e os empregados com 30%. Com a alta do chamado “custos médicos”, os valores vão se tornar impagáveis para os bancários.
No Rio, a atividade, que contou com o apoio de um grande número de trabalhadores aposentados, foi realizado no prédio do Passeio Corporate, na Cinelândia. Vestidos de branco, os bancários defenderam a sustentabilidade do Saúde do Caixa com a derrubada do teto.
“Hoje foi mais um dia pela manutenção de nossos direitos, como o Saúde Caixa. Mobilizamos aposentados, junto com os empregados da ativa para fortalecer essa luta, já que a participação de todos é fundamental. E o lema é um só: Caixa, derrube o teto, senão vai ficar impossível para os empregados pagarem o nosso plano de saúde”, disse o presidente do Sindicato, José Ferreira.

Mobilização vai continuar

A diretora da entidade Sônia Eymard convocou os bancários para a mobilização em defesa do direito dos empregados ao Saúde Caixa.
“O que você faria se tivesse oito semanas de vida? Esse é o tempo que temos para salvar o nosso Saúde Caixa. A hora da mobilização é agora e a responsabilidade é de todos os empregados e empregadas”, destacou.
“O ato hoje foi relevante e esta é uma atividade nacional. A mobilização vai continuar para salvar o nosso Saúde Caixa”, destacou Paulo Matileti, diretor do Sindicato e presidente da Apcef-RJ (Associação do Pessoal da CEF).
Pela manhã teve tuitaço com a hashtag #EmDefesaDoSaúde Caixa.