Segunda, 23 Outubro 2023 17:17

Mobilização em defesa do Saúde Caixa vai continuar

No Rio, atividade aconteceu nos prédios administrativos do Passeio e do Aqwa Corporate, no Centro
O Sindicato do Rio realizou atividades em prédios administrativos no Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa O Sindicato do Rio realizou atividades em prédios administrativos no Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa

Os empregados da Caixa Econômica Federal realizaram, em todo o país, atos em defesa do Saúde Caixa. No Rio de Janeiro,  o Sindicato dos Bancários percorreu os prédios do  Passeio e do Aqwa Corporate. O objetivo da atividade foi o de dialogar com os funcionários sobre a importância de construir uma forte mobilização para avançar nas negociações e garantir os direitos dos bancários e um sistema de saúde que contemple os anseios e as necessidades dos trabalhadores. A atividade realizada na terça-feira (17) fez parte do Dia Nacional de Luta em defesa do Saúde Caixa. 
Mas a mobilização vai continuar. Está previsto um novo protesto no próximo dia 30 de outubro.  

Aumento de custo

Com o encerramento do prazo do atual acordo em dezembro deste ano, os empregados estão preocupados com o aumento do custo dos bancários para manter o plano de saúde. O presidente do Sindicato José Ferreira avalia que o teto criado em 2017 durante o governo de Michel Temer (MDB), com a alteração do estatuto pela então direção da Caixa, deverá ser ultrapassado e o vencimento do acordo em dezembro de 2023 está deixando os funcionários aflitos. 
"Pelas regras atuais, nós, empregados da Caixa passaremos a custear um percentual maior, o que poderá até inviabilizar o Saúde Caixa para muitos trabalhadores ", explicou. 
Com a mudança feita no governo Temer, a empresa colocou como teto de custeio do plano de saúde para a empresa o percentual de 6,5% da folha de pagamento. O que ultrapassar esse teto passa a ser arcado pelos bancários e bancárias.

Situação insustentável

O movimento sindical e a CEE-Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) estão negociando um novo acordo aditivo que garanta os direitos dos bancários no Saúde Caixa e defendem que não haja mais o teto para custeio do plano.
"O atual modelo com a criação do teto de custeio vai tornar a situação insustentável para os empregados e empregadas, pois muitos não conseguirão arcar com as despesas para continuar no Saúde Caixa o que coloca em risco a própria existência do plano de saúde dos trabalhadores", alerta o diretor do Sindicato e representante da CEE-Caixa, Rogério Campanate. Pela manhã,  os empregados participaram de um tuitaço com a hashtag #QueremosSaúdeCaixa!

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