Segunda, 23 Outubro 2023 17:14

Sindicato faz novo protesto contra fechamento de agências e demissões no Bradesco

Dirigentes sindicais vão continuar a denunciar a extinção  de unidades físicas, as demissões e o assédio moral no Bradesco Dirigentes sindicais vão continuar a denunciar a extinção de unidades físicas, as demissões e o assédio moral no Bradesco

O Sindicato dos Bancários do Rio realizou na quinta-feira (19) mais um protesto contra o fechamento de agências e as demissões impostas pelo Bradesco. A atividade desta vez foi na agência do Mercado das Flores, no Centro, uma das unidades que o banco pretende fechar.
"Na porta da agência foi colocado um aviso para os beneficiários do INSS anunciando que, a partir do dia 17 de novembro, o atendimento para os aposentados passará a ser feito na unidade da Avenida Rio Branco, 131, o que confirma a extinção de mais uma agência pelo Bradesco, que explora e adoece os funcionários e não respeita os clientes, nem mesmo os mais idosos" criticou o diretor do Sindicato,  Sérgio Menezes.

Protestos vão continuar

O diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff, disse que as manifestações vão continuar até a direção do banco parar de extinguir agências e postos de trabalho.
"Vamos continuar denunciando à sociedade a falta de respeito do segundo maior banco privado do país com a categoria e a população e denúncias têm sido encaminhadas ao Ministério Público do Trabalho ", disse Leuver. O sindicalista ressaltou ainda que o ato teve como objetivo também expressar o repúdio do movimento sindical ao adoecimento da categoria causado por uma gestão de metas desumana.
"Nossa categoria está entre as que mais sofre com doenças ocupacionais de origem psíquicas e emocionais e é grande o número de trabalhadores que toma remédios de tarja preta", denunciou.

Queixas dos clientes

Clientes voltaram a reclamar da piora no atendimento e os dirigentes sindicais explicaram que a culpa é toda do banco, pois com a extinção de unidades e dispensas de funcionários, as agências que continuam a funcionar ficam sobrecarregadas e as filas aumentam. Na unidade do Mercado das Flores, os caixas eletrônicos foram todos retirados.

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