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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os EUA rejeitaram a proposta do governo brasileiro, em reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), de criar um corredor humanitário para tentar civis dos ataques da contraofensiva de Israel na faixa de Gaza contra os palestinos, nesta quarta-feira (18).
Os bombardeios passaram a ocorrer após os ataques do exército do Hamas, grupo armado que reivindica o território para a criação do estado palestino, em várias regiões de Israel, inclusive com rapto de civis. A contraofensiva israelense teria destruído um hospital, matando e ferindo dezenas de pessoas, inclusive. O governo de Tel Aviv, além da reação militar, cortou o abastecimento de luz, água e alimentos na faixa de Gaza.
O objetivo do governo Lula com a aprovação do texto era de dar chances aos civis de serem retirados da área de conflito e garantir assistência para os palestinos, estrangeiros e inclusive israelenses que estão sendo afetados pela guerra na região.
Único voto contra
Com o único voto contrário dos EUA, a ajuda não pôde ser aprovada pelo Conselho de Segurança. O governo da Casa Branca já havia rejeitado a proposta da Rússia de aprovar um cessar-fogo para a busca de negociações pela paz.
Além da China, mais 12 países, inclusive o Brasil, autor da proposta, aprovaram o texto, na íntegra: França, Albânia, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suiça e Emirados Árabes. Apenas os EUA votaram contra.
Ajuda militar bilionária
O governo americano deu carta branca para a contraofensiva das forças militares israelense e anunciou que “não vai impor condições para a ajuda militar ao governo de Tel Aviv”. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu pediu uma ajuda de US$10 bilhões em armamentos para enfrentar o exército palestino do Hamas.
Para ajuda humanitária à população de Gaza, o governo Biden disse que vai enviar US$100 milhões.