Todo bancário e bancária sabe, na dura rotina de seu trabalho, que o atual modelo de gestão de cobrança de metas, baseado na pressão psicológica, assédio moral, cobrança e ranking individuais, chegou a níveis insuportáveis. Para cobrar dos bancos mudanças nestes modelos arcaicos e desumanos, que estão fazendo da categoria uma das mais atingidas por doenças psíquicas e emocionais, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realiza até o dia 31 de outubro, a pesquisa nacional “Avaliação dos Modelos de Gestão e das Patologias do Trabalho Bancário”, em parceria com pesquisadores do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB). A consulta nacional faz parte da campanha da categoria “Menos Metas, Mais Saúde”.
“O objetivo desta pesquisa é analisar, com embasamento científico de profissionais de psicologia, a relação entre a política de metas dos bancos e o adoecimento da categoria, uma das mais atingidas por doenças mentais causadas pelo modelo de gestão do trabalho nos bancos. Com o resultado da pesquisa, vamos cobrar da Fenaban mudanças neste sistema e o fim destas práticas”, explicou a presidenta em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio, Kátia Branco.

Itens da pesquisa

O levantamento vai analisar condições profissionais, divisão do trabalho, as regras formais, o tempo, o ritmo, o controle e as características das tarefas; além das condições físicas de trabalho (infraestrutura, tais como ambiente físico, qualidade do posto de trabalho, equipamentos e materiais, como os aplicativos e sistemas), condições sociais e as relações socioprofissionais de trabalho, como as interações hierárquicas, coletivas intra e intergrupos e externas presencial e virtual.

É fácil participar

Para participar da pesquisa é muito simples. Basta clicar aqui.

“Em 20 minutos é possível responder a pesquisa. É rápido e seguro. A participação da categoria é fundamental para combatermos as causas do adoecimento no trabalho”, conclui Kátia.