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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Bancários e bancárias de todo o país participam nesta quarta-feira (20) de uma campanha das centrais sindicais contra a política de juros altos mantida pelo atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Apesar da previsão dos mercados detendência de queda de cerca de 0,5% na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC que será realizada no mesmo dia da manifestação, o movimento sindical defende uma queda maior da Selic (taxa basica), atualmente em 13,25%, para permitir a retomada do desenvolvimento econômico do Brasil e a geração de empregos.
A sociedade contra o rentismo
Economistas da linha desenvolvimentista e empresários do setor produtivo, como indústria e comércio também defendem juros mais baixos, compatíveis com os níveis internacionais praticados nas maiores economias capitalista do mundo, como os EUA e a Europa.
"É inadmissível o Brasil continuar praticando os maiores juros resis do mundo, o que trava o crescimento econômico e impede que milhões de novos empregos sejam criados. Não existe em nosso país 'autonomia ' do BC, mas controle do cartel dos bancos sobre a política monetária e de juros representado pelo atual presidente da instituição, Campos Neto", critica a presidente em exercício do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Kátia Branco.
"É fundamental que a categoria participe desta campanha nas redes sociais pois trabalhamos no sistema financeiro que mantém este modelo econômico rentista que privilegia banqueiros e especuladores à custa da miséria de grande parcela do povo brasileiro ", acrescenta.
Tuitaço
Nas redes sociais, a partir das 11h, os trabalhadores vão usar a hashtag #JurosBaixosJá num tuitaço para chamar a atenção da sociedade para esta questão dos juros.
No Rio, o protesto presencial acontece a partir do meio dia, em frente à sede do BC, na Avenida Presidente Vargas, 730, no Centro.