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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Os bancários e bancárias conseguiram, mesmo com a conjuntura desfavorável do governo anterior que atacou direitos do trabalhador e arrochou salários, um acordo de dois anos que preservou aumento acima da inflação e as conquistas históricas da categoria. O reajuste será de 4,58%, sendo 0,5% de aumento real.
“Em função das dificuldades criadas pela política de arrocho do então ministro Paulo Guedes não conseguimos o que a categoria merece, mas o acordo de dois anos preservou direitos e garantiu a continuidade de aumento acima da inflação. Esperamos dias melhores no governo Lula, mas tudo dependerá da nossa capacidade de mobilização”, disse a presidenta em exercício do Sindicato do Rio Kátia Branco.
Aumento real, como as demais vitórias preservadas na Convenção Coletiva de Trabalho, não são concessões dos bancos, mas conquistas dos bancários. A política de aumento real começou na campanha salarial de 2004, no primeiro mandado do presidente Lula e se repete até hoje.
“Esta é uma grande conquista da categoria conseguida graças a estratégia da campanha unificada incluindo os bancários do BB e da Caixa, garantindo em 2003 a mesma PLR para toda a categoria e, um ano depois, o aumento real. Tudo fruto de muita luta e de greves”, destacou o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção.