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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Bancário e bancárias de todo o país recebem a partir desta sexta-feira, 1⁰ de setembro, a reposição da inflação (INPC) mais aumento real no salário, PLR, tíquetes refeição e alimentação e demais cláusulas econômicas.
"O reajuste não é uma concessão dos bancos, mas fruto das lutas coletivas e da unidade da categoria que fortalecem as mesas de negociações resultando no acordo de dois anos que conquistamos", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio José Ferreira. O sindicalista lembra que o acordo foi conquistado em meio a uma conjuntura desfavorável aos trabalhadores, com o governo anterior atacando direitos da classe trabalhadora.
Avanços no Teletrabalho
Além do índice de reajuste remuneratório o acordo do Comando Nacional dos Bancários com a Fenaban (Federação Naciobal dos Bancos) prevê a preservação dos direitos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. No acordo de dois anos, a categoria conquistou em 2022, 8% de reajuste nos salários e 10% nos vales alimentação (que teve mais R$1.000) e refeição.
Houve ainda avanços por melhores condições para os funcionários que permanecem trabalhando em casa, como o controle da jornada, fornecimento e manutenção de equipamentos com direito à desconexão do sistema fora do horário do expediente, um canal para o bancário em home Office tirar dúvidas e mecanismos de prevenção para proteger a saúde destes trabalhadores. Ficou estabelecido também que Bancários e bancárias com filhos de até quatro anos ou especiais tenham prioridade no sistema de Teletrabalho.
Violência doméstica
Outro item importante do acordo é o direito de mulheres vítimas de violência doméstica de optarem, se desejarem, trabalharem em domicílio ou presencialmente no banco, podendo ainda pedir transferência da unidade do local de trabalho.
Combate ao assédio sexual
Há ainda o compromisso de os bancos treinarem gestores para o combate ao assédio sexual. Temas como combate ao assédio moral em função das metas e segurança continuam sendo debatidos em negociações e grupos de trabalho com representação patronal e dos trabalhadores.