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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Sindicato dos Bancários do Rio realizou mais um protesto contra a prática de assédio moral na agência do Bradesco, na Avenida Antônio Carlos na manhã da última quinta-feira (24). Os funcionários relatam que não suportam mais a pressão psicológica constante que sofrem, o que vem ocorrendo nas demais unidades da Regional Rio Centro, em função de metas cada vez mais desumanas que estão adoecendo os trabalhadores.
“Já denunciamos o problema às Relações Sindicais, em São Paulo, realizamos protestos publicados em nosso Jornal Bancário, mas os trabalhadores continuam sendo assediados moralmente. Caso o Bradesco não tome uma providência vamos incluir mais este caso no processo no Ministério Público do Trabalho e vamos paralisar as unidades”, alertou o diretor do Sindicato e representante da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Leuver Ludolff. Em função da manifestação, os funcionários só entraram na agência após os sindicalistas realizarem uma reunião para ouvir os bancários.
“Os bancários estão sofrendo humilhações diárias em reuniões nessa Regional, onde quem não consegue atingir os objetivos é exposto a constrangimentos e ameaçado de demissão”, acrescentou leuver.
O banco Bradesco já foi condenado a pagar indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 70 milhões por praticar assédio moral contra os seus funcionários. A decisão atende pedido do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) presente em ação civil pública.
Combate ao assédio
O diretor do Sindicato Marcelo Rodrigues ressaltou que o Sindicato não vai tolerar o assédio nos locais de trabalho.
“Não aceitamos a prática de assédio contra a categoria. Todo trabalhador tem que ser respeitado e tratado com dignidade. Ninguém consegue produzir com qualidade na base da pressão e com as condições precárias que o banco oferece, reduzindo mão de obra e sobrecarregando os bancários e bancárias que continuam na agência com acúmulo de função” afirmou Marcelo.
A população também apoiou a manifestação do movimento sindical.
“Quem estiver sofrendo pressão e assédio moral deve comunicar ao Sindicato para que possamos tomar as providências necessárias contra estas práticas nos locais de trabalho”, relatou o também dirigente da entidade sindical carioca, Geraldo Ferraz. Para denunciar basta ligar para (21) 2103-4121/4124/4172 ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Na Regional Barra, a situação é similar e o Sindicato promete dar também uma resposta dura, com novos protestos e denúncias ao MPT.