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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A equipe econômica do governo Lula, após a Selic (taxa básica de juros) cair de 13,75% para 13,25%, segundo o ministro da Fazenda Fernando Haddad com muito diálogo na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) da última quarta-feira (2), agora intensifica ainda mais os esforços para baratear o crédito para a população e empresas.
Os primeiros beneficiados serão os aposentados: a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil decidiram baixar os juros dos consignados do INSS. Na Caixa, a taxa cai 1,74% para 1,70%, a partir desta quinta-feira (3). Já no Banco do Brasil, os juros para este modelo de empréstimo foram deduzidos de 1,81% para 1,77% na faixa mínima e de 1,95% para 1,89% no patamar máximo. O BB anunciou ainda a redução no desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e outros produtos, de acordo com o perfil do cliente.
Taxas ainda altas
Mesmo com a redução da Selic, ainda tímida se comparada com outros países, o Brasil ainda tem as mais altas taxas de juros reais do mundo.
“O Brasil ainda tem as mais altas taxas de juros reais do mundo e é preciso reduzir bem mais a partir de agora, mas já é um começo, pois somente com juros compatíveis com as nações capitalistas mais desenvolvidas, que são muito baixos, é que o país irá conseguir implementar um desenvolvimento sustentável da economia”, avaliou o diretor do Sindicato dos Bancários do Rio e presidente da Apcef/RJ (Associação do Pessoal da Caixa), Paulo Matileti.
Confira abaixo a comparação dos juros reais no mundo.
No topo dos juros
Taxa de juros reais em agosto/2023*
País Juros reais (em %)
1º Brasil 6.68
2º México 6.64
3º Colômbia 6.15
4º Chile 4.60
5º África do Sul 3.82
6º Filipinas 3.80
7º Indonésia 3.63
8º Hong Kong 2.83
9º Reino Unido 2.36
10º Israel 2.23
12º Estados Unidos 1.82
13º China 1.67
30º França 0.55
31º Portugal 0.47
32º Alemanha 0.3
33º Japão 0.24
34º Itália 0.02
35º Áustria 0.01
36º Suécia - 0.03