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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Moradores de Volta Redonda e ambientalistas realizaram um protesto, no último domingo (23), contra a poluição emitida pela CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em Volta Redonda, iterior do Estado do Rio. A manifestação, que contou com a presença de dirigentes sindicais bancários, foi contra a emissão de poluentes decorrentes da empresa, que tem gerado um “pó preto”, resultando em dificuldades respiratórias na população, inclusive crianças, sujando ruas e residências e causando problemas de saúde em moradores da cidade.
Na avaliação do diretor da Secretaria de Meio Ambiente da Federa/RJ, Jacy Menezes, que participação do ato público, o problema tem nome: a privatização da CSN.
“O que a grande mídia não fala é que esta situação do agravamento da poluição emitida pela CSN é fruto da privatização da empresa. O capital privado não tem nenhuma responsabilidade com a sociedade e muito menos com o meio ambiente. Defendemos a reestatização da empresa pelo governo federal e uma política sustentável construída através do diálogo com os trabalhadores e os moradores da cidade”, explicou Jacy.
Direito de respirar
Os manifestantes usavam roupas pretas e seguiram em passeata em direção ao escritório central da CSN, desativado há quase 20 anos. No mesmo local, há um dos painéis que indicam a qualidade do ar na cidade.
A CSN, pressionada pela sociedade e por campanhas nas redes sociais, prometeu que vai investir R$ 700 milhões para melhorar a qualidade do ar em Volta Redonda.
“Queremos um desenvolvimento sustentável e a situação mostra que a direção da CSN privatizada não tem responsabilidade social. De fato, consideramos a reestatização a melhor saída para uma política sustentável séria na empresa”, disse a diretora-executiva da Secretaria de Meio Ambiente do Sindicato dos Bancários do Rio, Cida Cruz.