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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Dirigentes do movimento sindical bancário, entre eles, da Federação Nacional das Associações de Pessoal (Fenae), Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos deram início a uma mobilização nacional contra as investidas do Centrão sobre a Caixa Econômica Federal (CEF). Este grupo de parlamentares vem exigindo espaço no governo para aprovar projetos de interesse da população no Congresso Nacional.
Os dirigentes estão fazendo articulações com diversos segmentos da sociedade, como o movimento por moradia, entre outros, para resistir à entrega da CEF. Como parte deste trabalho, estão sendo feitos contatos no próprio Congresso Nacional, em Brasília, e nos estados.
Nesta quarta-feira (12/7), diretores do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro e de associações de ativos e aposentados, estiveram reunidos com o deputado federal Lindberg Farias (PT-RJ) e, nesta sexta-feira, encontram-se com o também deputado federal Reimont (PT-RJ). Estiveram presentes na reunião com Lindberg, o presidente do Sindicato, José Ferreira, e a diretora Carla Guimarães e Paulo Matileti, da Apcef/RJ, além de Afonso Costa (Asas-BNH), Maristela Gerra (Unei), Maria Oliveira (Agecef/RJ) e Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ.
Ferreira explicou que a ideia central é defender a Caixa e seu caráter de banco social, impedindo o retrocesso e a volta da sua utilização para interesses privados. “Nossa luta é para que a Caixa mantenha o seu papel de banco voltado para investir na melhoria da vida da população, em programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, entre tantos outros, e no crédito especial para pequenos e médios empresários. Não vamos admitir retrocessos”, afirmou.
Ocupar as ruas
O presidente Lula disse esta semana, que os pleitos feitos pelo Centrão, que quer ministérios e empresas, como a Caixa e a Embratur, vão ser analisados depois de agosto, após o fim do recesso parlamentar. As exigências estão sendo feitas em troca de votos para a aprovação de projetos importantes em relação à proteção do meio-ambiente, à reforma tributária, ao arcabouço fiscal, ao fortalecimento dos serviços prestados à população, como saúde, educação, saneamento e habitação.
José Ferreira adiantou que a movimentação contra as investidas sobre a Caixa vai se intensificar. “Além dos contatos com os parlamentares estamos prevendo, em cada estado, a realização de atos internos em entidades de diferentes setores da sociedade e dos empregados, e também de manifestações de rua”, adiantou.