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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os professores e profissionais da educação da rede estadual realizam uma forte greve que já dura mais de 40 dias no Rio de Janeiro. E estes trabalhadores têm muitos motivos para paralisar as atividades e pressionar o governador Cláudio Castro (PL) por melhores salários e condições de trabalho. O governo estadual paga os piores salários do Brasil e por consequência do sucateamento da educação, como em todos os serviços públicos, o Rio está sempre entre os piores no ranking do MEC (Ministério da Educação).
Reivindicações não atendidas
Em vez de atender as demandas da categoria, Cláudio Castro desconta dos salários dos grevistas e anuncia a contratação de 645 novos professores para tentar enfraquecer o movimento dos profissionais da educação. Não que o Sindicato da categoria seja contra contratar mais professores, que é necessário, mas a crítica é a verdadeira motivação de Castro: furar a greve e desmerecer os trabalhadores. A greve começou no dia 17 de maio.
Entre as reivindicações do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) está a revogação do decreto do piso nacional, pois, segundo o movimento, ele não respeita o Plano de Cargos e Salário da categoria. E também a aplicação do piso a partir do nível 1 do plano de carreira, a aplicação do piso a aposentados e funcionários administrativos, o abono de faltas em virtude da greve e o não desconto do pagamento pelo mesmo motivo.
O Sindicato dos Bancários do Rio apoia a greve dos profissionais da Educação.