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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Bancários e bancárias do Rio de Janeiro aprovaram em assembleia, por unanimidade, nesta terça-feira, 20 de junho, as contas referentes ao balanço do Sindicato de 2022.
Após a leitura do edital feita pelo presidente da entidade, José Ferreira, o secretário de finanças Jorge Lourenço fez uma minuciosa apresentação da situação financeira do Sindicato ante a conjuntura de perda de receitas causadas pela redução da categoria em função das demissões em massa e os PDVs (Programas de Demissão Voluntária) nos bancos, especialmente no setor privado. Jorginho falou ainda da “importância da mudança estatutária que permitiu adesões de novas modalidades de associados, como os aposentados e sócios contribuintes”.
“Para ajudar nas receitas é necessária uma forte campanha de sindicalização afim de garantir o equilíbrio financeiro e a maior representação de nossa entidade sindical”, explicou.
Grupo de Trabalho
A direção do Sindicato anunciou ainda que foi criado um Grupo de Trabalho para colocar em prática, ainda este ano, uma nova campanha com o objetivo de ampliar o número de associados e fortalecer ainda mais a entidade.
“A situação não é fácil, mas temos feito esforços para fazer o bom uso dos recursos de nosso Sindicato, que pertencem a nossa categoria”, afirmou José Ferreira. O dirigente sindical explicou que está avançada uma proposta de levar bancários e bancárias que ainda não são associados a conhecer a Sede Campestre, que é um espaço de lazer, esporte e cultura muito elogiado por aqueles que já desfrutam da ampla área verde, em Jacarepaguá.
O diretor da Secretaria de Base, Rodrigo de Oliveira Reis da Silva, lembrou que, apesar de ser importante a divulgação de serviços, convênios e dos espaços de lazer, a entidade não pode perder seu foco principal, “que é a consciência política e a necessidade de fortalecimento da organização dos trabalhadores”.
Reforma sindical
O vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius Assumpção, destacou que é importante a questão da busca de redução de despesas e elevação das receitas, mas é necessário um debate mais amplo sobre o tema.
“Este debate passa pela ampliação da representação dos trabalhadores do ramo financeiro e de uma nova reforma sindical que precisam ser debatidas na Conferência Nacional deste ano, já que a cada ano cresce o número de outros trabalhadores do ramo, mas reduz o número de bancários na categoria. Eu acredito que nós temos espaço para sindicalizar mais trabalhadores”, disse.
O balanço foi publicado na edição do Jornal bancário da semana passada e se encontra disponível aqui em nosso site.