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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P) alterou de “estável” para “positiva” a perspecativa da economia brasileira. A empresa de consultoria divulgou na quarta-feira ( 14) que desde 2019 não ocorreria uma melhora na classificação de risco no país, tendo estado estagnado nos quatro anos do governo anterior.
Foram apontados como melhora nos indicadores, sinais de “maior certeza” em relação as políticas fiscal e Monetária, com o anúncio do “arcabouço fiscal” pela equipe econômica do governo Lula e o contínuo crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), acima do esperado pelos mercados. A avaliação prevê ainda a queda nos juros. O governo espera que, finalmente, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reduza a Selic, a taxa básica de juros, que tem sido mantida nas alturas, em 13,75% ao ano, puxando o custo do crédito ao consumidor e para empresas para os maiores do planeta.
“A avaliação da agência prova que a agenda econômica do governo Lula está no caminho certo. Um ambiente econômico favorável facilita o trabalho do governo e do Banco Central”, explicou Gabriel Galípolo, secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
Sinais de melhora
A queda do dólar nesta quarta-feira (14) é mais um sinal de otimismo do mercado em relação à política econômica do governo. A moeda americana fechou o dia em queda de em um ano, com queda de 8,4% em doze meses.
Só falta baixar os juros
Medidas como a mudança na política de preços da Petrobras, colocando fim ao PPI (Preço de Paridade de Importação), a retomada das boas relações na política internacional, a redução nos preços de produtos básicos, como carne e óleo de soja, desacelerando a inflação, o anúncio de refinanciamento da dívida dos trabalhadores que estão humilhados no SPC, o incentivo fiscal para a indústria automobilística que resultou num boom na venda do carro zero e a retomada de obras que estavam paralisadas pelo governo anterior ajudam nos primeiros sinais da recuperação econômica, criando um ambiente favorável para a ampliação de negócios no país.
“Agora só falta o presidente do BC, Roberto Campos Neto, o apadrinhado do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, reduzir os juros. A manutenção da Selic nas alturas soa como sabotagem porque não há nenhuma explicação técnica para isto, visto que a inflação brasileira não é de demanda”, afirma a vice-presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Kátia Branco.