'A parceria com o Inca favorece uma interação importante entre os pesquisadores das duas instituições', destaca Marco KriegerDivulgação/ Peter Ilicciev
Rio - A Fiocruz e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) assinaram, nesta terça-feira (13), no 8° Fórum Big Data em Oncologia, um acordo de cooperação técnica para desenvolver novos produtos e incorporar tecnologias que facilitem o tratamento do câncer e diminuam os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS). É uma parceria inédita reunindo duas instituições de ponta do sistema público de saúde. O 8° Fórum Big Data em Oncologia foi promovido pelo movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC) e pelo Observatório de Oncologia, em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz).
O vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, lembra que, enquanto produtora de insumos, a Fiocruz procura atender algumas demandas importantes do SUS que estão relacionadas às doenças crônico-degenerativas, notadamente o câncer, que cada vez causam mais impactos ao sistema de saúde, função que impulsionou o acordo com o Inca.
O vice-presidente de Produção e Inovação da Fiocruz, Marco Aurélio Krieger, lembra que, enquanto produtora de insumos, a Fiocruz procura atender algumas demandas importantes do SUS que estão relacionadas às doenças crônico-degenerativas, notadamente o câncer, que cada vez causam mais impactos ao sistema de saúde, função que impulsionou o acordo com o Inca.
"A parceria com o Inca favorece uma interação importante entre os pesquisadores das duas instituições. O acordo prevê desdobramentos do ponto de vista do diagnóstico, da saúde pública de precisão, do uso das ferramentas de sequenciamento genômico para identificar as melhores alternativas terapêuticas e ainda o desenvolvimento de novas terapias, quer seja por produtos biológicos ou sintéticos ou ainda as mais avançadas tecnologias, que têm grande potencial de uso contra o câncer e estão chegando ao Brasil", afirma Krieger.
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Entre as terapias avançadas, Krieger destaca como mais promissoras aquelas baseadas no conceito da imuno-oncologia, ou seja, a utilização de anticorpos monoclonais, que possam potencializar a resposta imunológica para reconhecer células malignas, ou em metodologias que programam o sistema imunológico para reconhecer os marcadores associados ao câncer e assim destruir essas células.
Para o coordenador de Pesquisa e Inovação do Inca, João Viola, a cooperação entre a Fiocruz e o Inca tem como objetivo principal estreitar as relações entre as duas instituições no ensino, pesquisa e inovação na área do câncer. "Estamos juntando esforços para resolução de problemas relacionados à área de oncologia, assim como no desenvolvimento de conhecimentos acerca de pontos considerados estratégicos".
Entre esses pontos ele lista o desenvolvimento de tecnologia nacional para detecção de HPV, terapias avançada como o CAR-T, testagem de painéis gênicos para indicação terapêutica e diagnostico de câncer e desenvolvimento de biossimilares e fármacos para tratamento oncológico.
Na prática a parceria vai funcionar por meio de grupos de pesquisa específicos, com pesquisadores da Fiocruz e do Inca, que vão trabalhar na validação e desenvolvimento de novas ferramentas, para a área de medicamentos, de diagnóstico e de biológicos e terapias avançadas. "Com um novo biomarcador para identificar um tipo de câncer poderíamos usar a expertise e as amostras do Inca nas nossas centrais analíticas e assim desenvolver este ensaio no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos [Bio-Manguinhos/Fiocruz]", comenta o vice-presidente da Fiocruz.
Outro modelo é o uso de receptores específicos nas células de defesa que hoje são muito eficazes no tratamento do câncer hematológico. "A intenção é que esse projeto comece ainda este ano e que até 2024 toda a produção esteja nacionalizada. A tecnologia será produzida na Fiocruz e a adaptação das células do sistema imunológico será feita no ambiente próximo ao leito, com o Inca assumindo o tratamento depois. Nessa parceria estamos conseguindo viabilizar um tipo de arranjo que, mais do que complementar, é sinérgico".
Krieger sublinha que "as duas instituições, sozinhas, não poderiam obter essa efetividade na busca por resultados, mas juntando as competências científicas e industriais da Fiocruz com as competências científicas e clínicas do Inca poderemos alcançar esses objetivos em uma velocidade muito maior, levando os benefícios à população. Com as novas tecnologias chega-se a atingir resultados de até 90% de cura em situações que antes não se tinha mais opções terapêuticas. É uma revolução".
E essa tecnologia, acrescenta o vice-presidente, também está sendo desenvolvida para outros tumores, como os sólidos. "A parceria também abre um campo importante de desenvolvimento tecnológico no enfrentamento das doenças infecto-contagiosas".
Krieger observa que a cooperação Fiocruz-Inca poderá render mais frutos para a saúde pública de precisão, obtendo melhores ferramentas de caracterização dos tumores que apontem tratamentos mais eficazes a partir do uso de sequenciamento genômico. "Além de introduzir no Brasil os programas de desenvolvimento e aplicação das novas terapias genéticas, que treinam o sistema imunológico para reconhecer as células do câncer e assim destruí-las. Essas ferramentas têm uma efetividade muito expressiva, mesmo naqueles casos em que não se dispunha mais de opções terapêuticas".
Para Krieger, o 8° Fórum Big Data em Oncologia é um divisor de águas. "Vamos solidificar um movimento da Fiocruz de dar maior atenção às doenças crônico-degenerativas, estabelecendo um novo patamar na área ao associar diferentes grupos de pesquisa da instituição com atores externos". O Fórum teve por objetivo organizar informações, dar visibilidade aos achados e fomentar a discussão sobre a aplicação dos dados no planejamento, elaboração e monitoramento das políticas de atenção oncológica. Dois pesquisadores-associados do Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Fiocruz, o ex-ministro da Saúde José Temporão, e o ex-diretor do Inca Luiz Antonio Santini, participaram do Fórum e fizeram parte de painéis.
Estudo avalia os custos
Coordenadora de Pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Nina Melo apresentou o estudo "Quanto custa o câncer?". Tendo como base os gastos federais, não incluindo números estaduais, municipais, filantrópicos e privados, a pesquisa mostra que as despesas executadas na área de saúde, em 2022, passaram de R$ 136 bilhões. Deste total, mais de R$ 62 bilhões foram gastos em assistência hospitalar e ambulatorial e quase R$ 4 bilhões em tratamento oncológico. Estes R$ 4 bilhões se dividem em tratamento ambulatorial (77%), cirurgias (13%) e internações (10%).
De acordo com Nina, houve um aumento de 402%, de 2018 a 2022, no custo médio dos procedimentos de tratamento do câncer (quimioterapia, radioterapia e imunoterapia). Um procedimento que em 2018 custava R$ 151,33 subiu passou para R$ 758,93 em 2022. O custo médio com internação chegou a R$ 1.082,22 e o gasto com cirurgia alcançou R$ 3.406,07.
Essas são médias gerais para o quadro nacional. Por isso mesmo, há regiões em que esses números aparecerem maiores. No Norte, os procedimentos ambulatoriais chegam a custar R$ 967,06. E no Nordeste estão os maiores valores no que diz respeito à internação (R$ 1.211,83) e à cirurgia (R$ 3.805,70).
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Entre esses pontos ele lista o desenvolvimento de tecnologia nacional para detecção de HPV, terapias avançada como o CAR-T, testagem de painéis gênicos para indicação terapêutica e diagnostico de câncer e desenvolvimento de biossimilares e fármacos para tratamento oncológico.
Na prática a parceria vai funcionar por meio de grupos de pesquisa específicos, com pesquisadores da Fiocruz e do Inca, que vão trabalhar na validação e desenvolvimento de novas ferramentas, para a área de medicamentos, de diagnóstico e de biológicos e terapias avançadas. "Com um novo biomarcador para identificar um tipo de câncer poderíamos usar a expertise e as amostras do Inca nas nossas centrais analíticas e assim desenvolver este ensaio no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos [Bio-Manguinhos/Fiocruz]", comenta o vice-presidente da Fiocruz.
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Outro modelo é o uso de receptores específicos nas células de defesa que hoje são muito eficazes no tratamento do câncer hematológico. "A intenção é que esse projeto comece ainda este ano e que até 2024 toda a produção esteja nacionalizada. A tecnologia será produzida na Fiocruz e a adaptação das células do sistema imunológico será feita no ambiente próximo ao leito, com o Inca assumindo o tratamento depois. Nessa parceria estamos conseguindo viabilizar um tipo de arranjo que, mais do que complementar, é sinérgico".
Krieger sublinha que "as duas instituições, sozinhas, não poderiam obter essa efetividade na busca por resultados, mas juntando as competências científicas e industriais da Fiocruz com as competências científicas e clínicas do Inca poderemos alcançar esses objetivos em uma velocidade muito maior, levando os benefícios à população. Com as novas tecnologias chega-se a atingir resultados de até 90% de cura em situações que antes não se tinha mais opções terapêuticas. É uma revolução".
E essa tecnologia, acrescenta o vice-presidente, também está sendo desenvolvida para outros tumores, como os sólidos. "A parceria também abre um campo importante de desenvolvimento tecnológico no enfrentamento das doenças infecto-contagiosas".
Krieger observa que a cooperação Fiocruz-Inca poderá render mais frutos para a saúde pública de precisão, obtendo melhores ferramentas de caracterização dos tumores que apontem tratamentos mais eficazes a partir do uso de sequenciamento genômico. "Além de introduzir no Brasil os programas de desenvolvimento e aplicação das novas terapias genéticas, que treinam o sistema imunológico para reconhecer as células do câncer e assim destruí-las. Essas ferramentas têm uma efetividade muito expressiva, mesmo naqueles casos em que não se dispunha mais de opções terapêuticas".
Para Krieger, o 8° Fórum Big Data em Oncologia é um divisor de águas. "Vamos solidificar um movimento da Fiocruz de dar maior atenção às doenças crônico-degenerativas, estabelecendo um novo patamar na área ao associar diferentes grupos de pesquisa da instituição com atores externos". O Fórum teve por objetivo organizar informações, dar visibilidade aos achados e fomentar a discussão sobre a aplicação dos dados no planejamento, elaboração e monitoramento das políticas de atenção oncológica. Dois pesquisadores-associados do Centro de Estudos Estratégicos (CEE) da Fiocruz, o ex-ministro da Saúde José Temporão, e o ex-diretor do Inca Luiz Antonio Santini, participaram do Fórum e fizeram parte de painéis.
Estudo avalia os custos
Coordenadora de Pesquisa da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Nina Melo apresentou o estudo "Quanto custa o câncer?". Tendo como base os gastos federais, não incluindo números estaduais, municipais, filantrópicos e privados, a pesquisa mostra que as despesas executadas na área de saúde, em 2022, passaram de R$ 136 bilhões. Deste total, mais de R$ 62 bilhões foram gastos em assistência hospitalar e ambulatorial e quase R$ 4 bilhões em tratamento oncológico. Estes R$ 4 bilhões se dividem em tratamento ambulatorial (77%), cirurgias (13%) e internações (10%).
De acordo com Nina, houve um aumento de 402%, de 2018 a 2022, no custo médio dos procedimentos de tratamento do câncer (quimioterapia, radioterapia e imunoterapia). Um procedimento que em 2018 custava R$ 151,33 subiu passou para R$ 758,93 em 2022. O custo médio com internação chegou a R$ 1.082,22 e o gasto com cirurgia alcançou R$ 3.406,07.
Essas são médias gerais para o quadro nacional. Por isso mesmo, há regiões em que esses números aparecerem maiores. No Norte, os procedimentos ambulatoriais chegam a custar R$ 967,06. E no Nordeste estão os maiores valores no que diz respeito à internação (R$ 1.211,83) e à cirurgia (R$ 3.805,70).
"O estadiamento, o processo para determinar a localização e a extensão do câncer presente no corpo de uma pessoa, quando se dá em período avançado, pode ser um motivos que justificam o aumento do custo do tratamento, já que diagnósticos precoces estão relacionados a uma maior chance de cura e a um tratamento menos agressivo", pondera Nina.
Um tratamento ambulatorial com quimioterapia em um caso de câncer de mama, por exemplo, que custa R$ 134,17 em um período inicial do cuidado, quando se percebe o início do tumor sem comprometimento linfático, sobe para R$ 223,84 quando se espalha no tecido inicial ou em mais de um tecido com comprometimento do sistema linfático. Em outro nível, quando já é considerado "localmente avançado", o tumor é ligeiramente maior e/ou se espalhou para áreas próximas ou para mais gânglios linfáticos, esse valor com a quimioterapia chega a R$ 401,54. E alcança os R$ R$ 809,56 quando considerado "avançado" com o câncer se espalhando para outros órgãos ou todo o corpo (metástase). No caso do câncer colorretal, no tratamento hospitalar o custo com internação fica em R$ 924,33. O de UTI, a R$ 3.079,41 e a cirurgia a R$ 6.533,25.
Além dos dois tipos de câncer citados, Nina apresentou ainda custos em relação a tumores na próstata e no pulmão. Segundo ela, "o aumento nos custos no tratamento também pode estar relacionado aos medicamentos que foram incorporados no SUS, como alguns imunoterápicos e ao uso cada vez maior de novas tecnologias disponíveis".
"Saber quanto custa todo o tratamento oncológico é crucial para entendermos como melhor aplicar os recursos públicos com maior eficiência e como melhor direcionar as políticas de prevenção e controle da doença", observa a CEO da Abrale e conselheira estratégica do TJCC, a médica sanitarista Catherine Moura.
"A importância de apresentar os gastos realizados pelo SUS para o tratamento de alguns tipos mais frequentes de câncer é não somente mostrar o impacto econômico do problema, como, sobretudo, identificar oportunidades e rotas de pesquisa para garantir acesso a diagnóstico, tratamento e prevenção", avalia o médico e pesquisador Luiz Santini, do CEE/Fiocruz, que coordena, junto com o pesquisador José Gomes Temporão, o projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Tecnologias de Saúde.
Prêmio Internacional Fiocruz/Servier
O Prêmio Internacional Fiocruz/Servier vai destinar 150 mil euros (cerca de R$ 840 mil) para três projetos de pesquisa para o tratamento do câncer. O valor será destinado aos projetos selecionados para colaborar com o seu desenvolvimento ao longo de dois anos. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e o Inca farão parte do processo de seleção dos vencedores.
O presidente da Servier do Brasil, Mathieu Fitoussi, destaca a importância de ampliar e aprofundar os projetos. "A cooperação entre a Fiocruz e a Servier é especial. Há vários pontos de conexão entre as instituições. São duas fundações comprometidas com a melhoria da assistência médica e com a excelência em pesquisa".
"É uma parceria histórica que envolve transferência de tecnologia bem sucedida de medicamento com Farmanguinhos. Também estamos discutindo um conjunto de iniciativas de inovação aberta e temos ainda projetos em câncer com a Servier", adianta o vice-presidente da Fiocruz Marco Aurélio Krieger.
A chamada e o regulamento estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (14/6), nos sites da Fiocruz, da Servier e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.
Um tratamento ambulatorial com quimioterapia em um caso de câncer de mama, por exemplo, que custa R$ 134,17 em um período inicial do cuidado, quando se percebe o início do tumor sem comprometimento linfático, sobe para R$ 223,84 quando se espalha no tecido inicial ou em mais de um tecido com comprometimento do sistema linfático. Em outro nível, quando já é considerado "localmente avançado", o tumor é ligeiramente maior e/ou se espalhou para áreas próximas ou para mais gânglios linfáticos, esse valor com a quimioterapia chega a R$ 401,54. E alcança os R$ R$ 809,56 quando considerado "avançado" com o câncer se espalhando para outros órgãos ou todo o corpo (metástase). No caso do câncer colorretal, no tratamento hospitalar o custo com internação fica em R$ 924,33. O de UTI, a R$ 3.079,41 e a cirurgia a R$ 6.533,25.
Além dos dois tipos de câncer citados, Nina apresentou ainda custos em relação a tumores na próstata e no pulmão. Segundo ela, "o aumento nos custos no tratamento também pode estar relacionado aos medicamentos que foram incorporados no SUS, como alguns imunoterápicos e ao uso cada vez maior de novas tecnologias disponíveis".
"Saber quanto custa todo o tratamento oncológico é crucial para entendermos como melhor aplicar os recursos públicos com maior eficiência e como melhor direcionar as políticas de prevenção e controle da doença", observa a CEO da Abrale e conselheira estratégica do TJCC, a médica sanitarista Catherine Moura.
"A importância de apresentar os gastos realizados pelo SUS para o tratamento de alguns tipos mais frequentes de câncer é não somente mostrar o impacto econômico do problema, como, sobretudo, identificar oportunidades e rotas de pesquisa para garantir acesso a diagnóstico, tratamento e prevenção", avalia o médico e pesquisador Luiz Santini, do CEE/Fiocruz, que coordena, junto com o pesquisador José Gomes Temporão, o projeto de pesquisa Doenças Crônicas e Tecnologias de Saúde.
Prêmio Internacional Fiocruz/Servier
O Prêmio Internacional Fiocruz/Servier vai destinar 150 mil euros (cerca de R$ 840 mil) para três projetos de pesquisa para o tratamento do câncer. O valor será destinado aos projetos selecionados para colaborar com o seu desenvolvimento ao longo de dois anos. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e o Inca farão parte do processo de seleção dos vencedores.
O presidente da Servier do Brasil, Mathieu Fitoussi, destaca a importância de ampliar e aprofundar os projetos. "A cooperação entre a Fiocruz e a Servier é especial. Há vários pontos de conexão entre as instituições. São duas fundações comprometidas com a melhoria da assistência médica e com a excelência em pesquisa".
"É uma parceria histórica que envolve transferência de tecnologia bem sucedida de medicamento com Farmanguinhos. Também estamos discutindo um conjunto de iniciativas de inovação aberta e temos ainda projetos em câncer com a Servier", adianta o vice-presidente da Fiocruz Marco Aurélio Krieger.
A chamada e o regulamento estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (14/6), nos sites da Fiocruz, da Servier e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.